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Gazeta Paços de Ferreira

19/03/2022, 0:00 h

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SOBRE FUTEBOL Três exemplos dos tempos que vivemos

Desporto

A guerra que a Rússia está a provocar na Ucrânia tem-se estendido a todos os quadrantes e o futebol não é excepção.

O SC Braga publicou nas redes sociais esta terça-feira: “Bohdan Isachenko tem 18 anos e cresceu em Kiev, na Ucrânia. Começou a jogar futebol aos 6 anos, tendo integrado a formação do Dynamo Kyiv aos 11. Recentemente, rumou a Braga, onde iniciou um novo desafio ao serviço da formação do SC Braga. O seu país enfrenta, atualmente, uma guerra, e o jovem guarda-redes pediu auxílio ao SC Braga no resgate da sua família. O Clube agiu prontamente e acolheu a mãe e a irmã de 9 anos, ajudando-as na integração em Portugal. Natalia Zherzherunova e Varya Zherzherunova, mãe e irmã de Bohdan Isachenko, chegaram a Portugal no dia 13 de março. Natalia vai trabalhar na estrutura de basquetebol do SC Braga, enquanto que Varya, além da normal integração em ambiente escolar, terá também a oportunidade de atuar nos escalões de formação do basquetebol”.

 

A guerra que a Rússia está a provocar na Ucrânia tem-se estendido a todos os quadrantes e o futebol não é excepção. O russo bilionário dono do Chelsea, Roman Abramovic (que também adquiriu recentemente nacionalidade portuguesa), colocou o clube à venda e saiu do país. No entanto a venda foi proibida pelo governo e o clube vive dificuldades inesperadas, até para deslocações para os jogos. Esta semana, na antevisão de um jogo, Kai Havertz, futebolista alemão de 22 anos, mostrou-se incrédulo com a guerra e ao mesmo tempo disponível para pagar as deslocações da equipa: “Eu pagaria, não é um problema. Para nós, vir aos jogos é a coisa mais importante. Há coisas mais difíceis no Mundo agora do que apanhar o autocarro ou avião para um jogo fora de casa. Eu pagaria, sem problemas”.

 

Pat Fitzgerald, tem 47 anos e é treinador dos Northwestern Wildcats desde 2006, equipa de futebol americano. Numa entrevista, relativamente ao processo de recrutamento de atletas, deixou apontamentos curiosos: “Procuramos jovens que se enquadrem no nosso programa academicamente, na personalidade e nas escolhas sociais. Há sinais de que o sucesso muitas vezes vem de casa. Uma parte que tem crescido de importância para nós, é na hora de recrutar: avaliar os pais. Peso muito no recrutamento. Quando falamos em quem se enquadra, também tratamos de avaliar os pais e se os pais não se enquadram podemos descartar o jogador. Há 10 anos atrás isto não tinha importância, mas neste momento influencia bastante. Esta é a forma que nos tem garantido mais consistência e não tem só a ver com manter compromissos mas também com o facto de ter muito poucos atritos a partir do momento em que entram no nosso programa”.

 

 

Juvenal Brandão

Treinador de Futebol UEFA Pro (Grau IV)

Licenciado em Gestão de Desporto

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