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Gazeta Paços de Ferreira

07/03/2025, 0:00 h

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Saúde mental precisa-se!

Opinião Política Saúde Celina Pereira

OPINIÃO

Torna-se necessário que a sociedade esteja atenta à saúde mental dos seus líderes políticos.

Por Celina Pereira

 

É inegável que a saúde mental nos órgãos políticos é um tema de extrema relevância, com potencial para impactar a população mundial de forma significativa. A busca incessante pelo poder, a pressão constante e o ambiente competitivo podem, de facto, desencadear problemas de saúde mental nos líderes políticos, com reflexos diretos nas suas decisões e ações.

 

A responsabilidade de tomar decisões que afetam milhões de pessoas, a exposição constante à crítica pública e a necessidade de lidar com crises complexas podem gerar um nível de stress e ansiedade extremamente elevado. A ambição desmedida, a obsessão pelo poder e a falta de mecanismos de apoio adequados podem levar a um desgaste emocional significativo, comprometendo a capacidade de tomar decisões ponderadas e equilibradas.

 

Um líder político com problemas de saúde mental pode apresentar dificuldades em lidar com o stress, tomar decisões impulsivas ou irracionais, ter dificuldades de relacionamento com outros líderes e apresentar comportamentos autoritários ou agressivos. Essas características podem levar a decisões políticas desastrosas, com consequências negativas para a população mundial.

 

 

 

 

Torna-se necessário que a sociedade esteja atenta à saúde mental dos seus líderes políticos. A transparência, a prestação de contas e a existência de mecanismos de controle são essenciais para garantir que as decisões políticas sejam tomadas de forma responsável e ética.

 

É importante que os órgãos políticos invistam em programas de apoio à saúde mental dos seus membros, oferecendo acompanhamento psicológico, promovendo um ambiente de trabalho saudável e incentivando o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. A prevenção é fundamental para garantir que os líderes políticos estejam em condições de tomar decisões que beneficiem a população.

 

A questão aqui está em admitir quem precisa de admitir que está a precisar de tratar da saúde mental, porque nunca vi nenhum “maluco” admitir que é ou está maluco.

 

 

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