Vendas da dona do Pingo Doce subiram 22,1% na primeira metade do ano, para 14,5 mil milhões de euros, permitindo ao grupo Jerónimo Martins aumentar em 36,3% o seu lucro, para 365 milhões de euros
As denúncias sobre casos de pedofilia na igreja católica encheram a comunicação social, durante semanas. Mas, afinal, na sequência disso, já há alguém detido, constatou-se algum caso de acusação falsa? Dada o alarme público criado, não seria de haver alguma informação?
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) registou lucros de 608 milhões de euros no primeiro semestre do ano, uma subida de 25% em relação ao mesmo período do ano passado. É o melhor resultado desde 2007, pelo menos, muito à boleia da subida das taxas de juro
QUINTA - FEIRA, DIA 20 DE JULHO 2023
QUARTA - FEIRA, DIA 19 DE JULHO 2023
(As contas certas e o bolso dos cidadãos)
As contas estarão certas, mas Medina só valorizou uma parte do relato, passando por cima do facto de as contas serem boas por causa da inflação (disparam as receitas do Estado com impostos sobre o trabalho e sobre o consumo de bens e serviços). E os cidadãos até podem não perceber que a inflação engorda os cofres públicos, mas sentem no bolso que lhes destrói o orçamento familiar.
Rafael Barbosa, JN, 19/7
TERÇA - FEIRA, DIA 18 DE JULHO 2023
(Ameaças à Democracia)
Nos tempos que correm, a democracia está sob ameaças diversas. Uma das mais graves consiste na insinuação da ideia da corrupção generalizada dos titulares de cargos políticos e das instituições democráticas e a apresentar a política como uma atividade criminosa aos olhos dos cidadãos.»
ANTÓNIO FILIPE, EXPRESSO
SEGUNDA - FEIRA, DIA 17 DE JULHO 2023
SÁBADO, DIA 15 DE JULHO 2023
«A tentação de ilegalizar a política está mais que presente nos dias de hoje em Portugal e é, em conjunto com a comunicação social politizada e as asneiras do Governo, uma fonte importante da crise da democracia que vivemos.»
52.000 ESTUDANTES TÊM AS PRESTAÇÕES DA PROPINAS ATRASADA.
6 MIL JÁ ESTÃO EM PROCESSO DE COBRANÇA COERCIVA.
Abril, 4.7.23
SEGUNDA-FEIRA, DIA 3 DE JULHO 2023
Quando vemos Marcelo Rebelo de Sousa, Luís Montenegro ou António Costa lamentar as decisões do Banco Central Europeu (...), apetece perguntar qual era a parte que não percebiam quando aceitaram entusiasticamente abdicar da soberania económica e monetária e amarrar o nosso país às regras da zona euro.»
ANTÓNIO FILIPE, NO EXPRESSO
3 DE JULHO DE 2023
SÁBADO, DIA 1 DE JULHO 2023
QUINTA - FEIRA, DIA 29 DE JUNHO 2023
GUERRA NO IRAQUE
(Pergunta dum jornalista a Biden:: "Até que ponto Vladimir Putin foi enfraquecido pelos eventos recentes?"
Presidente Biden: "É difícil dizer, mas ele está claramente perdendo a guerra no Iraque, está perdendo a guerra em casa e se tornou um pária em todo o mundo.")
Joe Biden, durante uma atividade de angariaçao de fundos no Maryland. Esta confusão interveio num momento em que as pesquisas continuam a indicar que a maioria dos eleitores está-se interrogando sobre as capacidades físicas ou mentais do presidente de completar um segundo mandato. E neste caso, o fim da guerra na Ucrânia pode depender ...
A comunicação social ocidental publica tudo o que lhe mandam publicar, sem o menor pensamento crítico. Publica até estas notícias segundo as quais os russos vão atacar um equipamento do qual têm a responsabilidade, onde têm pessoal a trabalhar, tropas a proteger e que eles próprios controlam.
Tão intoxicadas estão as pessoas por estes 16 meses de propaganda cerrada diária em todos os meios que aceitam "notícias" absurdas como esta.
Um dos principais movimentos que os russos efectuaram a 24 de Fevereiro do ano passado foi precisamente ocupar esta central. Mas agora vão atacar-se a si próprios. Há generais na TV (o major-general Isidro, por exemplo, entre outros) que debitam este absurdo com cara séria. Para não falar da fantástica dupla Milhazes/Rogeiro!!!...
Estamos pior do que no tempo do fascismo. Durante o salazarismo havia uma pequena parcela da sociedade portuguesa que não tinha acesso à comunicação social. Essa pequena parcela era constituída pela Oposição Democrática. Por razões que não importa agora aprofundar, a Oposição Democrática era o PCP e mais um número reduzido de oposicionistas, conhecidos uns dos outros, durante muitos anos quase sempre os mesmos em cada distrito, a que com a passagem do tempo se iam juntando alguns jovens. Somente quando a guerra colonial passou a ser vista como um beco sem saída, principalmente pelos jovens - e nessa altura Portugal ainda era um país demograficamente com um larga componente jovem - é que a oposição efectiva ao regime cresceu consideravelmente em vários sectores da sociedade portuguesa, tendo levado ao desfecho que se conhece.
Tudo isto para dizer que hoje há uma larga camada da população, que não se situa apenas entre os comunistas e simpatizantes, sem representação regular na comunicação social. Não se nega que não haja participações esporádicas desse amplo sector nos órgãos de comunicação. Mas é uma participação irregular, tolerada em jeito de favor, sempre em situação de manifesta desigualdade.
E isto tem consequências catastróficas do ponto de vista democrático. É frequentíssimo assistir a intervenções de pessoas, desconhecidas do grande público, que iniciam a sua participação nos programas em questão por um conjunto de ideias feitas, sistematicamente divulgadas pela comunicação social, sem um mínimo espírito crítico e sem sequer se terem detido, um minuto que fosse, a reflectir sobre a natureza das ideias ou sobre o sentido dos conceitos que estão a veicular, como se verdades reveladas se tratasse. Isto é o que resulta de a comunicação estar tomada pelos que dizem todos o mesmo, daí que todos se possam dar ao luxo de nem sequer admitir que o que estão a dizer ou sobre o que estão a falar possa ter um entendimento completamente diferente.
Dada a importância que hoje tem a comunicação social é evidente que isto só pode acabar mal.
A política europeia é de um grande pragmatismo, que é o outro nome da hipocrisia. Meloni era infrequentável, de extrema-direita e tudo o resto. Bastou que se mostrasse pró-NATO e a favor da Ucrânia para que fosse recebida com sorrisos. Fascista? Deixem-se disso..
A guerra um dia acabará. As negociações provarão que os que empurraram os ucranianos para a tal derrota militar da Rússia serão corresponsáveis pela tragédia, pois que o sangue vertido foi inútil.
Marcelo recuou ao tempo em que o antigo primeiro-ministro e Presidente da República era um “militante partidário de base” para recordar a sua “vantagem comparativa”. “Era altíssimo, chegava onde ninguém chegava e, no colar cartazes acima dos cartazes dos outros, tinha uma utilidade única.»
Na televisão basca falei dos dois grupos russos, um deles neonazi, que atacaram várias aldeias russas matando um civil e ferindo 13.
Combatem com as forças ucranianas e usaram viaturas e armas da NATO mas a Ucrânia diz que não tem nada a ver com o assunto. O Corpo Voluntário Russo combate dentro das unidades do Batalhão Azov.
Segundo a Reuters, o fundador é um supremacista racial que criticou Zelensky por ser judeu e esta milícia usa também o símbolo do Exército Russo de Libertação, grupo que combateu ao lado dos nazis contra o Exército Vermelho na Segunda Guerra Mundial.
«À boleia das reivindicações dos professores e do pessoal não docente, o ex-ministro Nuno Crato tem reaparecido na comunicação social. Entre outras omissões, parece ter-se esquecido da sua irresponsável posição, quando afirmou que Portugal tinha professores a mais (tutelava já a pasta da Educação), para defender que a diminuição do seu número era "inevitável nos próximos anos".
(...) Quando o problema da falta de professores se começa a tornar por demais evidente, Nuno Crato nem pestaneja, afirmando, em novembro de 2021, que se trata de "um drama anunciado há muito tempo". Não lhe ocorre, portanto, que foi no seu consulado (2011 a 2015), que se assistiu à maior redução de professores alguma vez registada, com uma decréscimo acima de 30 mil docentes (ou seja, -20%), e que afetou sobretudo o 2º e 3º ciclo do ensino básico e o ensino secundário».
Mais de 200 anos após a extinção da Inquisição e quase 50 anos após o derrubamento do fascismo há quem queira impor em Portugal uma espécie de inquisição baseada na russofobia.
1. O reitor da Universidade de Coimbra acha que pode despedir o diretor do Centro de Estudos Russos daquela Universidade com a mesma arbitrariedade com que um qualquer patrão de uma empresa de vão-de-escada despede um jovem em período experimental. Não há processo disciplinar, não há factos que o justifiquem. Há o facto de o demitido diretor ser russo e há a delação feita por dois ucranianos de que o diretor recomenda livros de autores russos e tem uma opinião sobre a guerra da Ucrânia que não coincide com a dos delatores.
Em todas as notícias que vieram a público sobre este despedimento, feito à margem de qualquer processo legal, o que é grave numa instituição pública, não há mais factos que o justifiquem a não ser a nacionalidade do autor e a delação acerca das suas opiniões.
É uma evidência que estamos perante uma grosseira violação do artigo 13.º da Constituição da República Portuguesa, segundo o qual ninguém pode ser prejudicado ou privado de qualquer direito em razão da sua língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas.
Que os delatores ucranianos ignorem a Constituição portuguesa e os direitos democráticos que ela consagra não me espanta, mas que seja o reitor de uma Universidade a promover um despedimento sumário de um professor com base na sua nacionalidade e por delito de opinião, é algo que me espanta, me indigna, e que considero ser um enxovalho para uma Universidade cujo prestígio devia ser defendido. Não vivêssemos nós no clima de caça às bruxas que tem sido imposto a este canto ocidental do mundo e a notícia de um reitor que, num ato de total prepotência, despede sumariamente um professor, violando os seus direitos fundamentais com o mesmo grau de displicência com que proíbe a carne de vaca nas cantinas, seria motivo de escândalo nacional e internacional.
2. Manuel Pires da Rocha é um prestigiado músico e professor de música português. É conhecido publicamente por ser o violinista da Brigada Victor Jara, mas tem um passado e um presente de enorme prestígio no ensino da música, nomeadamente como professor e diretor do Conservatório de Coimbra. Estudou em Moscovo, onde obteve o curso superior de violino e, ao contrário de outros, respeita o país onde estudou e o povo que o acolheu. Na passada semana, Manuel Pires da Rocha foi alvo de um bufo que se identificou como “judeu de origens ucranianas”, que enviou um email aos professores do Conservatório a denunciar a sua presença nas comemorações do Dia da Vitória sobre o nazi-fascismo em Lisboa. A resposta a esta ignomínia foi dada pelo próprio Manuel Rocha com o brilho intelectual que lhe é reconhecido e cuja leitura vivamente recomendo.
3. Estes dois episódios somam-se ao da Câmara de Setúbal, onde cidadãos russos foram vilipendiados e até acusados de serem espiões pelo simples facto de serem russos e de se disponibilizarem para apoiar refugiados ucranianos em Portugal, somam-se a manifestações de cidadãos ucranianos em Portugal exibindo bandeiras de organizações nazis e defendendo a ilegalização do PCP, somam-se a uma deriva de intolerância política e cultural muito perigosa para a democracia. É que, como escreveu Manuel Rocha no seu texto, citando os vampiros cantados por José Afonso que voltam a andar por aí, se alguém se engana com seu ar sisudo e lhes franqueia as portas à chegada, eles comem tudo e não deixam nada.
O REGRESSO DOS VAMPIROS
Por Manuel Rocha
“No céu cinzento sob o astro mudo, batendo as asas pela noite calada, vêm em bandos com pés de veludo, chupar o sangue fresco da manada”. O aviso é de 1963, mas a metáfora é, afinal, permanecente. Depois de um tempo de recolhimento prudente, os vampiros que José Afonso retratou surgem agora menos façanhudos, mas a fome mantém-se. No início desta semana, um colega meu, que se identificou e anunciou como “judeu de raízes ucranianas”, enviou aos professores do Conservatório onde trabalho uma mensagem de correio eletrónico na qual denunciava a minha presença nas comemorações do Dia da Vitória (sobre o nazi-fascismo), em Lisboa. É como se o “bufo” - subespécie de vampiro que nem asas chega a ter – renascesse dos tempos da indignidade e voltasse a poder riscar cruzes celtas e de David nas portas da cidade.
Não saberá o tal “judeu de raízes ucranianas” que houve, nesta cidade, freitas-seabras e louzã-henriques que pagaram com a própria liberdade o privilégio de sermos livres; ignorará os arnaldos-januários que deram a própria vida, em tarrafais distantes, pelo sonho (o objectivo) de viver com dignidade; desconhecerá o gesto dos avelãs-nunes que, no tempo vergonhoso, desafiaram reitores fascistas para estarem ao lado de estudantes insurrectos. Pior: o anacrónico “bufo” desonra, afinal, um Aristides que arriscou tudo na salvação da dignidade e da vida de judeus, e é desmerecedor dos ucranianos que morreram, faz agora 78 anos, na salvação de uma Europa que os desmerece também.
Recebida a tal mensagem, colegas meus procuraram-me, indignados, denunciando o abuso. Entre aqueles com quem não falei, haverá, porventura, quem tenha ficado indiferente à agressão. No ambiente geral de violência que se instalou entre nós, os indiferentes são os colaboradores maiores do “pensamento único”, despudorado e exibicionista, que, nestes dias, se vê vencer a fronteira da desvergonha. E haverá também os que desistem de procurar respostas, conformados na aceitação das notícias, da obediência à sentença de um Borrell-dono-da-europa que vê na censura descarada de toda a informação desalinhada “a defesa da liberdade de expressão” – Goebbels não diria melhor.
Não passa, o meu colega, de peixe menor, daqueles que carregaram os livros para a fogueira da Praça da Ópera, na Berlim de 1933. É aos maiores que temos de pedir maiores responsabilidades. Aos que, nesta cidade que já foi um lugar de luta pela liberdade, cortaram relações de geminação com Yaroslavl apenas por ser russa, e tal ser delito bastante para a recusa de qualquer contacto; aos que cancelam, nos lugares do Conhecimento, um cidadão russo pela culpa primeira de o ser, em atendimento a denúncias (sem verificação) de dois bufos rasteiros, secundados por um bufo-mor do comentário televisivo, cujas únicas credenciais são as do activismo russófobo.
Estive sim, em Lisboa, na comemoração do Dia da Vitória. Festejei um dia essencial da nossa História recente junto a portugueses, russos, ucranianos, bielorrussos, arménios e demais herdeiros de um tempo de luta contra o Holocausto. Na rua, mantidos à distância pela polícia de um Estado (ainda) democrático, neofascistas exibiam a bandeira do Pravy Sektor, validados pela passividade cúmplice de uma opinião pública crédula e desprotegida. À vista da tragédia, a que se junta nestes dias o chão da velha Academia, ouçamos os profetas: “se alguém se engana com seu ar sisudo, e lhes franqueia as portas à chegada, eles comem tudo e não deixam nada”.
Neste caso, a simples denúncia de posições filorrussas legitimou a expedita punição, com despedimento, do delito de opinião, sem contraditório, de nada valendo o vínculo contratual nem a tradicional garantia da liberdade académica. Como é bom de ver, quando a exclusão ideológica chega à academia, preparemo-nos para o pior...
Adenda
Como diz um leitor, na "caça às bruxas" anticomunista do senador MacCarthy nos EUA, a seguir à Guerra, ainda havia acusação e processo público, o que agora se dispensa nesta «purga antirrusa».
As contas dos resgates do sector financeiro desde 2008 ainda estão no vermelho. A fatura ronda 10% do PIB
DIOGO CAVALEIRO E JORGE NASCIMENTO RODRIGUES
EXPRESSO
SEXTA-FEIRA, DIA 28 DE ABRIL DE 2023
É PRECISO ELIMINAR OS SINDICATOS
«Algo que Mussolini, Hitler e também Thatcher compreendiam todos muito bem é que se tem de destruir a principal forma de as pessoas se defenderem – é preciso eliminar os sindicatos, impedir as pessoas de falarem umas com as outras. É preciso deixá-las separadas. Isto é o mercado ideal.»
«25 de Abril sempre, diz Rui Rocha . Mas que demonstra ele saber sobre o 25 de Abril? Nada. O povo quis uma sociedade nova e confrontou as classes dominantes – banqueiros, industriais e latifundiários – pondo em causa o seu domínio, poder e propriedade. Se recuasse no tempo, nesta luta, de que lado estaria Rui Rocha? Não é difícil de adivinhar: os interesses económicos que defende e apregoa estavam no lado do fascismo e do colonialismo, nunca no do povo.
Para pessoas como Rui Rocha, o 25 de Abril é uma data estética onde vão colher aquilo que lhes interessa e dá jeito, ignorando o resto, ou seja, a sua matéria-prima. Assim é fácil celebrar qualquer coisa. Basta fazer de conta que uma coisa é outra coisa e ainda ter o atrevimento de ofender os que têm razões acrescidas para a celebrar. É fácil, mas é feio.»
As palhaçadas de Ventura e dos seus arruaceiros pode criar a falsa ideia de que tudo aquilo é uma mera comédia. É, mas não só. Há um país mal-disposto e desiludido que, se não tiver respostas credíveis para os seus reais problemas, pode acabar por ir por ali. Foi assim que nasceu o fascismo, lembrem-se.
Quando o governo PS se recusa a aumentar salários para compensar a perda de poder de compra dos trabalhadores em nome das contas certas que quer apresentar em Bruxelas, o que faria de diferente a direita se estivesse no Governo?
Quando o governo PS se recusa a compensar os professores e demais funcionários públicos pelo congelamento de carreiras decidido e executado pelos governos PSD/CDS, o que faria a direita de diferente se estivesse no poder?
Quando o governo PS se recusa a aprovar o Estatuto dos Funcionários Judiciais que os governos PSD/CDS também se recusaram a aprovar, o que faria a direita de diferente se estivesse no poder?
Quando o governo PS continua a desviar milhões do Orçamento da Saúde para o sector privado em vez de investir no SNS, o que faria a direita de diferente se estivesse no poder?
Quando o governo PS se propõe facilitar os despejos, o que faria a direita de diferente se estivesse no poder?
Quando o governo PS assume o discurso belicista da NATO e se propõe enviar armas para alimentar a guerra na Ucrânia, o que faria de diferente a direita se estivesse no poder?
E quando o governo PS anuncia a sua intenção de privatizar a TAP, não foi isso que a direita sempre reivindicou?
(E então "os nossos valores europeus"?)
Polónia, Hungria, Eslováquia, Roménia e Bulgária proibem a entrada dos cereais vindos da Ucrânia, para defender os interesses dos seus agricultotes, opondo-se, assim a uma deliberação da UE.
O centro de gravidade das relações internacionais está a mudar. O número de chefes de Estado que visitaram Pequim nas últimas duas semanas é bem elucidativo.
Domingos Lopes, PUBLICO
SÁBADO, DIA 15 DE ABRIL DE ABRIL DE 2023
47/%
Jerónimo Martins e Sonae lideram disparidade entre vencimento médio dos funcionários e o que recebe o líder. Em apenas 10 anos, com duas crises pelo meio, a remuneração dos gestores subiu 47% em 10 anos, a dos trabalhadores recuou 0,7%.
VIRAGEM À DIREITA
«A comunicação social teve uma enorme viragem à direita que começou durante o Governo Passos-Portas-troika e se radicalizou com a maioria absoluta do PS.»
PACHECO PEREIRA, NO PÚBLICO
15 DE ABRIL DE 2023
SEXTA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2023
Para além de terem asas e voarem, sabem o que têm em comum?
Sabem duas coisas que têm em comum a Singapore Airlines, a Emirates e a Air France-KLM?
1) Todas estão entre as melhores companhias aéreas do mundo em todos os rankings relevantes do sector; e
2) as três têm os respectivos Estados nacionais como accionistas de referência.
Para quem acredita que as empresas públicas são sempre um problema isto deveria fazer pensar. Mas há quem nunca deixe que a realidade ponha em causa as suas crenças mais profundas.
Filho do principal fundador do PS, João Soares, ex-deputado, ex-presidente da Câmara de Lisboa e ex-ministro de Costa, diz que todos os ex-líderes devem ser convidados para a festa dos 50 anos, inclusivamente...
SEXTA-FEIRA, DIA 14 DE ABRIL DE 2023
Espiar inimigos... e aliados: o que mostram os documentos secretos dos EUA? Veja “A Arte da Guerra”
«Mas a verdade é que, mês após mês, os preços não deixaram ainda de registar uma tendência constante de subida e isso é particularmente evidente no que diz respeito aos bens alimentares.» («Público»)
Mais um artigo bombástico do Jornalista Seymour Hersh…
No meio da corrupção desenfreada em Kiev e à medida que as tropas dos EUA se reúnem na fronteira ucraniana, terá o governo Biden um desfecho para o conflito?
O governo ucraniano, chefiado por Volodymyr Zelensky, tem usado os fundos dos contribuintes americanos para pagar caro pelo diesel essencial que mantém o exército ucraniano em movimento na sua guerra com a Rússia. Não se sabe quanto o governo Zelensky está a pagar por galão de combustível, mas o Pentágono estava a pagar até US$ 400 por galão para transportar gasolina de um porto no Paquistão, via caminhão ou para-quedas, para o Afeganistão durante a guerra americana que durou décadas.
O que também não se sabe é que Zelensky tem comprado o combustível à Rússia, o país com o qual está em guerra, e Washington, e o Presidente ucraniano e muitos na sua comitiva têm desviado incontáveis milhões dos dólares americanos destinados ao pagamento do gasóleo. Uma estimativa de analistas da Agência Central de Inteligência estimava os fundos desviados em US$ 400 milhões no ano passado, pelo menos, e outro especialista comparou o nível de corrupção em Kiev como em um nível próximo do da guerra afegã, "embora não haja relatórios de auditoria profissionais a sair da Ucrânia".
"Zelensky tem comprado diesel com desconto dos russos", disse-me um experiente funcionário da inteligência americana. "E quem está a pagar o gás e o petróleo? Somos nós. Putin e os seus oligarcas estão a ganhar milhões" com isso.
Muitos ministros do governo em Kiev têm estado literalmente "a competir", disseram-me, para criar empresas de fachada para contratos de exportação de armas e munições com traficantes privados de armas em todo o mundo, todos os quais fornecem luvas-propinas. Muitas dessas empresas situam-se na Polónia e na Chéquia, mas pensa-se que outras existem no Golfo Pérsico e em Israel. "Eu não me surpreenderia se viesse a saber que há outros em lugares como as Ilhas Cayman e o Panamá, e há muitos americanos envolvidos", disse-me um especialista americano em comércio internacional.
A questão da corrupção foi diretamente abordada a Zelensky em uma reunião em janeiro passado em Kiev com o diretor da CIA, William Burns. A sua mensagem ao Presidente ucraniano, disse-me um funcionário dos serviços secretos com conhecimento direto da reunião, era de um filme de máfia dos anos 1950. Os altos generais e funcionários do governo em Kiev estavam irritados com o que viam como a ganância de Zelensky, então Burns disse ao presidente ucraniano, porque "ele estava a ficar com uma parcela maior do dinheiro desviado em relação ao dinheiro que estava a ir para os generais".
Burns também apresentou a Zelensky uma lista de trinta e cinco generais e altos funcionários cuja corrupção era conhecida pela CIA e outros membros do governo americano. Zelensky respondeu à pressão americana dez dias depois, demitindo publicamente dez dos funcionários mais ostensivos da lista e fazendo pouco mais. "Os dez que ele se livrou estavam se gabando descaradamente do dinheiro que tinham, dirigindo por Kiev em seu novo Mercedes", disse o oficial de inteligência.
Nas recentes previsões de crescimento económico do FMI para o corrente ano, a UE faz má figura, com um crescimento anémico de menos de 1% (metade dos Estados Unidos) e com meia dúzia de Estados-membros em recessão, incluindo a principal economia, a alemã, como mostra o quadro acima.
Entre os fatores da travagem económica conta-se obviamente a política monetária contracionista do BCE, tornada imprescindível para combater o surto inflacionista, provocado especialmente pelo aumento dos custos da energia e dos bens alimentares importados.
A guerra na Ucrânia vai continuar a cobrar o seu tributo económico à UE.
SÁBADO, DIA 8 DE ABRIL DE 2023
«O Ocidente – ou NATO se preferirem – está feliz porque, através da Finlândia, ganhou mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia. E para que quererão eles mais 1300 quilómetros de fronteira com a Rússia?»
MIGUEL SOUSA TAVARES, EXPRESSO
6 DE ABRIL DE 2023
NOVAS IGREJAS
2022 bate recorde de novas igrejas, em especial evangélicas e graças aos cidadãos brasileiros
26 novos registos de locais de culto em 2022, o maior crescimento dos últimos seis anos. É grande o contributo de estrangeiros, dizem peritos e associações. Estudo da Aliança Evangélica Portuguesa indica que 45% das suas igrejas nasceram depois de 2000, 6% nos últimos 3 anos.
«jornais televisivos que duram quase duas horas não são apenas obscenos pela salada de notícias, directos e reportagens; são também obscenos pelo modo como os jornalistas que os apresentam interrompem a sua função de jornalistas»
Declínio do apoio à Ucrânia na opinião pública americana
Os estudos do Pew Research Center indicam um declínio do apoio à Ucrânia na opinião pública americana. Em Março de 2022, 60% dos inquiridos diziam-se favoráveis a um auxílio incondicional à Ucrânia, mas esse número foi descendo até aos 27% em Janeiro deste ano. Em Março de 2022, 51% dos inquiridos apontavam a invasão como uma ameaça maior para a segurança dos EUA. Hoje, essa opinião desceu para 29%.
Jorge Almeida Fernandes, PUBLICO, 6.4
(Apeller Russie à la Raison, Monsieur Macron?)
Macron pede à China que “chame a Rússia à razão”, mas Xi não altera a sua linha
José Volta e Pinto
“Franca e construtiva”, na visão francesa, “amistosa” e “profunda”, segundo os chineses, a reunião entre Emmanuel Macron e Xi Jinping desta quinta-feira terminou sem que Pequim alterasse uma vírgula na posição que tem mantido sobre a invasão russa da Ucrânia, que continua a não condenar explicitamente.
Polonia promete más aviones de combate a Ucrania en la lucha "hombro con hombro" contra Rusia
Esta insistencia en la conversión de Ucrania en una avanzadilla de la OTAN a las puertas de Rusia fue una de las razones que dio Moscú para lanzar su invasión hace poco más de un año.
También lo fue lainjerencia de Estados Unidos en la crisis de 2014 que llevaría a la caída del Gobierno del entonces presidente ucraniano, Víctor Yanukovich, defenestrado cuando quiso dar un giro en su política exterior hacia Moscú y suspendió un acuerdo clave con la Unión Europea.
PUBLICO.ES, 5.4
TERÇA-FEIRA, DIA 4 DE ABRIL DE 2023
(Em Coimbra, pouca é a água...)
Marinha alega que problema no Mondego se deveu a pouco combustível
Obra Diocesana acusada de usar mortos em burla de 3,3 milhões ao Etado.
JN, 3.4.23
(Bem me parecia...Andou muito lá por fora)
Carlos Moedas: "nós somos ucranianos. Lisboa é Ucrânia e será sempre Ucrânia"
Observador. 4, 4.23
Série - Vivemos em Socialismo?
O PSD de Montenegro a criticar o Governo PS por contratar uma empresa para fiscalizar os preços e não apostar nos serviços públicos! E ainda dizem a extrema-direita e os neoliberais radicais que vivemos em Socialismo...
Pergunto-me se uma comunicação social dita independente não terá os seus dias contados. Com as pessoas a confiarem, cada vez menos, em quem não pensa como elas, em quem lhes não conforte os preconceitos, a tendência não será caminhar para órgãos de imprensa "de seita"?
Alheio aos problemas, o Governo pintou uma realidade sua e paralela no debate de hoje no Parlamento. Entre medidas avulsas, ficou a certeza que «as famílias» que vão beneficiar do IVA zero são as donas das grandes empresas.
AbrilAbril
SEGUNDA-FEIRA, DIA 27 DE MARÇO DE 2023
GUERRA NA UCRÂNIA . Armas nucleares e blindados com urânio empobrecido
Según Putin, la gota que colmó el vaso de la paciencia rusa fue el anuncio realizado por Londres esta semana de que suministraría al ejército ucraniano munición con blindaje a base de uranio empobrecido.
Este tipo de munición tiene una altísima capacidad de perforación de las defensas de tanques, blindados y búnkeres, pero su uso ha sido denunciado numerosas veces. Su toxicidad al estallar puede afectar a los propios soldados que la emplean y a la población que habita los lugares donde se utiliza, como ocurrió en Irak, Serbia, Kosovo y otras zonas de guerra donde estadounidenses y británicos emplearon estos proyectiles.
PUBLICO.ES, 26.3
SEGUNDA-FEIRA, DIA 20 DE MARÇO DE 2023
"Já estamos na terceira guerra mundial não declarada, vamos passar a declará-la". A análise de Agostinho Costa
O dia 20 de março de 2023 marca o 20º aniversário da eclosão da guerra mortal no Iraque que, segundo algumas estimativas, matou entre 800.000 e 1,3 milhão de pessoas. Na entrevista exclusiva para o Truthout abaixo, Noam Chomsky compartilha seus pensamentos sobre as causas e ramificações deste terrível crime contra a humanidade.
Les Crises, 20.3.23
SEXTA-FEIRA, DIA 17 DE MARÇO DE 2023
Há uma coisa que todos sabemos: quando há lucros os bancos distribuem-nos pelos acionistas e quando as coisas correm mal é o dinheiro dos contribuintes que é chamado a acudir.
Carmo Afonso, in PUBLICO, 17.3
QUINTA-FEIRA, DIA 16 DE MARÇO DE 2023
(Já se sabe que não é para todos)
Compra de carros de luxo acelerou em 2022 apesar da crise
JN, 16.3
QUARTA-FEIRA, DIA 15 DE MARÇO DE 2023
«Sabemos agora, pelas revelações de Angela Merkel e François Hollande, que nem as autoridades ucranianas nem a NATO pretendiam respeitar [os acordos de Minsk]. Omitir esse facto na identificação de responsabilidades para a guerra iniciada pela Rússia em 2022 tem nome: desonestidade.»
JOÃO MELO, NO DN, 14 DE MARÇO DE 2023
QUARTA-FEIRA, DIA 8 DE MARÇO DE 2023
Ouça aqui uma excelentte entrevista com o Major General Raul Cunha
QUARTA-FEIRA, DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2023
RELATÓRIO DA COMISSÃO INDEPENDENTE SOBRE OS ABUSOS SEXUAIS NA IGREJA
SÁBADO, DIA 11 DE FEVEREIRO DE 2023
El ataque masivo de Rusia contra Ucrania lanza una advertencia a Europa por su creciente implicación en la guerra (11 febrero 2023, PUBLICO.es)
QUINTA-FEIRA, DIA 9 DE FEVEREIRO DE 2023
Salário real dos portugueses teve em 2022 a primeira queda em pelo menos sete anos.
A remuneração bruta total mensal média por trabalhador em Portugal encolheu 4% no ano passado, na primeira queda anual desde, pelo menos, 2015. Trabalhadores da Administração Pública sofreram as maiores perdas.
Expresso
SEGUNDA-FEIRA, DIA 6 DE FEVEREIRO DE 2023
Belarra, Petro, Alberto Fernández, Corbyn e Mélenchon pressionam governos a trabalhar pela paz na Ucrânia
O secretário-geral do Podemos, juntamente com líderes institucionais como Gustavo Petro, Alberto Fernández ou Jean-Luc Mélenchon promovem uma declaração para que os Estados abandonem a escalada militar
«Se, apesar de pequenos, servimos para enviar tanques e aviões para a guerra, também servimos para perguntar até quando é que teremos de pagar por ela, enquanto vemos os fabricantes de armas a fazerem fortunas, a economia americana a prosperar (...)»
MIGUEL SOUSA TAVARES, EXPRESSO
3 DE FEVEREIRO DE 2023
SEXTA-FEIRA, DIA 3 DE FEVEREIRO DE 2023
Se Jesus viesse cá em Agosto
Jesus, que um dia, vendo a multidão, subiu a um monte, para se sentar numa pedra e falar aos discípulos sobre a vanidade de juntar tesouros na terra, se cá viesse em Agosto, ali ao Parque Tejo, e visse o luxuoso mamarracho construído em seu nome, havia de corar de vergonha.
Manuel Soares , in PUBLICO, 1.2.23
O Ruido e a Verdade
Foi atentatório ao mais elementar bom senso que, em pleno litígio, tenham saído anúncios de uma empresa contratada pela Direção-Geral de Estabelecimentos Escolares para recrutar médicos que, em Fevereiro, irão fiscalizar baixas por gravidez de risco. Está aqui bem evidente a sanha persecutória e a inabilidade política do um ministro incendiário, manifestamente incapaz de contribuir para a resolução dos problemas da Educação.
Santana Castilho, PUBLICO, 1.2.23
Sejam bem-vindos ao Parque do Perdão!
O cristianismo é responsável pelo culto ao longo dos séculos de valores fundamentais e inultrapassáveis como o bem comum, a partilha e a distribuição de riqueza. É muito mais aquilo que une a esquerda, e mesmo a esquerda marxista, ao cristianismo do que aquilo que os separa. Esta afirmação tem a potencialidade, e o efeito, de desagradar aos dois lados (e quando isto acontece, acreditem, é porque acertámos). Os cristãos não apreciam que a sua doutrina seja lida apenas parcialmente e que possa ser confundida com uma proposta de subversão do modelo económico. Já os marxistas prezam a máxima de Marx “A religião é o ópio do povo” e não simpatizam com a ideia de ceder a misticismos e a uma instituição que deveria ser combatida e eventualmente abatida.
Carmo Afonso, in PUBLICO, 3.2.23
QUINTA-FEIRA, DIA 2 DE FEVEREIRO DE 2023
JOSÉ CARLOS DE VASCONCELOS "Sou uma espécie de poeta na clandestinidade"
Na história de José Carlos de Vasconcelos, jornalista, advogado, escritor e ex-deputado, emergem Freamunde, onde nasceu, Póvoa de Varzim, onde não nasceu, Coimbra, onde iniciou o combate pela liberdade, e Lisboa, onde desenvolveu a atividade política, cultural e jornalística. Conversa sobre uma vida, cuja faceta “clandestina” reside na poesia.
Luis Ângelo Fernandes
TVS Suplemento Cultural 21 - FEVEREIRO 2023
QUARTA-FEIRA, DIA 1 DE FEVEREIRO DE 2023
Não sejam colaboradores
Léxíco ideológico da comunicação social dominante: quando a notícia é sobre questões genéricas do Trabalho, benéficas, favoráveis ou positivas, os trabalhadores são tratados como "colaboradores"; quando os trabalhadores reivindicam, protestam, manifestam-se ou fazem greve são tratados como... "trabalhadores".
Nuno Afonso, fundador do Chega e principal adversário de Ventura, deixa o partido
“Sou patriota e a forma como posso defender o país é alertar para aquilo em que se está a tornar este partido”, diz ao PÚBLICO o vereador que se vai manter como independente em Sintra.
Maria Lopes, PUBLICO, 27 de Janeiro de 2023, 17:28
SEXTA - FEIRA, DIA 27 DE JANEIRO DE 2023
NÍVEL DE VIDA
2,,6 milhões de portugueses vivem com menos de 660 euros
É longo o desfile dos «heróis nacionais» ucranianos proclamados pelos dirigentes do actual regime e que, directamente ou como colaboracionistas, fizeram parte do aparelho nazi de extermínio
PS e PSD votaram a favor das excepções para gastos na JMJ
Foi através de um artigo no OE2023 que o Parlamento abriu a porta aos ajustes directos na JMJ e a que estas despesas fiquem fora dos limites de endividamento das autarquias. Como votaram os partidos?
Tal como não não compete ao Estado ou outras coletividades públicas promover ou organizar cerimónias religiosas, muito menos participar nelas, também não lhes compete construir equipamentos de culto, seja com a cruz ou com o crescente.
(Vital Moreira, in Causa Nossa, 26.1)
(Não irão para o Céu...paciência)
Ser homossexual não é crime ... mas é pecado.
(Papa Francisco à Associated Press)
«Os professores precisam de trabalhar, em média, 39 anos e ter 62 anos de idade para chegar ao último escalão da carreira»
(ECO, 26 DE JANEIRO DE 2023)
O poder dos media, a sobrevivência da política e o papel da justiça
O que já parece mais estranho é o novo estilo de noticiário, gotejante em relação a casos sob investigação, que ora acontece.