01/10/2021, 0:00 h
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De facto, quando descrevemos nutricionalmente a manga vemo-nos obrigados a utilizar repetidamente a palavra “mais”. Ela é dos frutos com mais fibra, mais carotenos e, por inerência, mais vitamina A e, ainda, mais ácido fólico, possuindo também uma quantidade bastante generosa de vitamina C. A manga é assim um fruto de mão cheia, que ocupa um lugar de destaque quando se fala em potencial antioxidante, regulação do trânsito intestinal, melhoria da qualidade da pele e da visão e redução do risco de vários tipos de cancro. Isto é, do ponto de vista funcional, a manga tem tudo o que um fruto deveria ter e, como tal, é daqueles alimentos que gostaríamos de apadrinhar e de ter mais acessível no que toca à distância e ao preço. Assim, tendo em conta as suas origens, comer manga deve ser encarado como ir momentaneamente de férias em plena refeição. E, do mesmo modo que não vamos de férias todos os dias, também a manga tem de ser vista como um “fruto/sobremesa doce”. Ou seja, sendo fruta, não é uma fruta para todos os dias. Não tanto pelo nosso organismo mas sim pelo ambiente, visto que, a manga não se enquadra nos ideais requisitos de sazonalidade e produção nacional e por isso não é propriamente o fruto mais ecofriendly. Ora, por todo o seu potencial nutricional, a manga é exemplo de uma boa importação e de uma influência externa positiva na nossa alimentação e deve ser adotada por todos, com alguma moderação.
Mafalda Pacheco Pereira
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