OPINIÃO
Por João Paulo Carvalho
OPINIÃO
A transferência da gestão dos resíduos urbanos para a Câmara Municipal foi uma medida significativa. No entanto, é evidente que, neste estágio, a gestão não está à altura das necessidades. Contentores com tampas partidas tornaram-se uma visão comum, e as ruas são negligenciadas, desinfetadas e limpas raramente.
De igual forma, o número de recolhas semanais de resíduos urbanos continua insuficiente, e no que respeita aos resíduos recicláveis o nosso município não consegue aumentar os seus valores de eficiência. A colaboração dos cidadãos é essencial, mas a falta de sensibilização para a separação de resíduos é um claro sinal da falha na comunicação.
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Urge questionar a formação da equipa responsável pela gestão de resíduos urbanos.
A gestão de resíduos urbanos compreende diversas etapas, desde a prevenção até a eliminação, baseando-se em princípios de sustentabilidade. Nesse sentido, é imperativo estabelecer uma rede eficaz de equipamentos de deposição e circuitos pré-definidos de recolha, incentivando os cidadãos a seguir as regras de separação e deposição. Recolhas específicas, como as de resíduos orgânicos, indiferenciados e seletivos multimateriais, devem ser promovidas. Os ecocentros, bem como a recolha ao domicílio, são recursos a serem explorados. Os resíduos devem ser encarados como valiosas matérias-primas.
Este artigo visa não apenas chamar a atenção para as deficiências na gestão de resíduos, mas também inspirar ações corretivas. A responsabilidade é compartilhada entre a autarquia e os cidadãos, e é hora de abraçar práticas que assegurem um futuro mais sustentável para Paços de Ferreira.
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