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Gazeta Paços de Ferreira

04/02/2022, 0:00 h

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EXERCÍCIO E ATIVIDADE FÍSICA (14)

Desporto

Esta patologia (Angina de Peito) apresenta como princípio básico uma obstrução temporária das artérias coronárias, dada a incapacidade de transporte ou fluxo de sangue ao coração por acumulação de gordura no interior das mesmas.

Vamos então desenvolver a temática prometida no número anterior, apelando para a atenção da importância do Exercício e da Atividade Física no combate à ANGINA DE PEITO:

Esta patologia apresenta como princípio básico uma obstrução temporária das artérias coronárias, dada a incapacidade de transporte ou fluxo de sangue ao coração por acumulação de gordura no interior das mesmas. O episódio dado como “aperto…sensação de peso …pressão no peito” que dura numa média de 5 minutos, consegue através do imediato repouso e ingestão medicamentosa, um necessário equilíbrio funcional.

A prática dum programa bem doseado pelo EXERCÍCIO FÍSICO, ao fazer aumentar o fluxo da corrente sanguínea pela quantidade de oxigénio bombeado, pode de forma notável exercer um maior equilíbrio de frequência cardíaca nas funções vitais.

Aconselha-se por isso, o caminhar de forma lenta e rápida alternadamente, quer em tapete rolante, como em terreno plano; exercícios no meio aquático, acompanhados de natação e a prática de ciclismo, quer em bicicleta ergométrica, como em terreno plano.

A intensidade do esforço deve encontrar-se entre os valores de 60 a 80% da frequência cardíaca máxima, podendo esta obedecer à fórmula 220 menos a idade do praticante. A título de exemplo, uma pessoa com idade de 40 anos, terá como média de valores da frequência cardíaca máxima 180. O ideal para o trabalho a realizar deve situar-se entre 108 e 144 pulsações/minuto.

A periodização da atividade poderá encontrar-se entre os valores que estão referidos no meu artigo aqui publicado no referente às caminhadas (de 30 minutos aos 60 minutos 3 a 5 vezes por semana).

Nunca esquecer que a qualificação de qualquer programa deverá estar salvaguardada pela testagem e personalização individual, não dispensando o rigor e competência de quem orienta e a qualificação médica que a subscreve.

Próximo número abordarei o tema: ANSIEDADE.

 José Neto: Doutorado em Ciências do Desporto; Docente Universitário; Investigador.

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