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Gazeta Paços de Ferreira

23/03/2024, 11:29 h

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Esperança para população afetada pela poluição no Rio Ferreira

Munícipio Atualidade CRIME Ambiente

ATUALIDADE

O movimento “Mataram o Rio Ferreira” manifestou já a sua satisfação pela investigação em marcha [buscas de ontem na Câmara Municipal de Paços de Ferreira no âmbito da suspeita de crime ambiental], esperando que seja feita justiça.

ETAR de Arreigada

 

As questões ambientais de que este movimento se vem queixando há bastante tempo, decorrem dos despejos constantes de águas residuais, que além de dizimarem o ecossistema colocam em risco a saúde das populações afetadas.

 

 

Para o movimento, o Rio Ferreira transformou-se num reservatório de esgotos a céu aberto, devido ao mau funcionamento da Estação de Tratamento de Águas Residuais [ETAR] de Arreigada, desde a obra de requalificação efetuada em 2018/2019 com fundos europeus. Para mais, frisa que a ETAR não terá ainda licença para descarregar efluentes.

 

 

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Recorde-se...

Poluição no Rio Ferreira investigada

 

 

A Câmara Municipal de Paços de Ferreira foi um dos locais onde foram realizadas buscas, na manhã de ontem (22 de março). Em causa está a suspeita de crime de poluição no Rio Ferreira.

 

 

Esta operação de combate ao crime ambiental concentra-se no norte e centro do território nacional. Em Paços de Ferreira, as buscas estenderam-se às residências do presidente e vice-presidente da Autarquia, Humberto Brito e Paulo Ferreira, bem como à sede da Águas de Paços de Ferreira.

 

 

As diligências foram efetuadas pela GNR, através das estruturas de Investigação Criminal e de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), e a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT). A força foi constituída por perto de 100 militares da GNR e 19 inspetores da IGAMAOT.

 

 

No conjunto foi dado cumprimento a 11 mandados de busca domiciliária e nove mandados de busca não domiciliária, a entidades públicas, incluindo uma autarquia local, e a sociedades comerciais, em sete comarcas do país: Porto Este, Porto, Braga, Coimbra, Guarda, Leiria e Lisboa. Não foram emitidos mandados de detenção.

 

 

A investigação teve início há cerca de três anos, sendo que o processo está a decorrer no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) da Procuradoria da República do Porto Este.

 

 

 

 

 

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