Por
Gazeta Paços de Ferreira

04/04/2021, 1:00 h

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DISCUSSÃO DOS PROBLEMAS DO MOVIMENTO DESPORTIVO CONCELHIO

Desporto Álvaro Neto Comentário Desportivo

COMENTÁRIO DESPORTIVO

Aí defendia que uma política desportiva consequente pressupunha a “análise  do ponto de partida das instalações, já que não será curial começar qualquer construção pelo telhado”

De há uns anos a esta parte, venho alertando os agentes desportivos e os responsáveis autárquicos para a necessidade de se fomentar a discussão dos problemas com que se debate o movimento desportivo concelhio.

Infelizmente, os responsáveis pelo desporto dos últimos executivos municipais nunca se mostraram muito disponíveis para promover esse debate, embora haja mesmo um órgão municipal para esse efeito, mas, pelas notícias que me foram chegando as suas escassas reuniões nunca ultrapassaram o patamar da mera formalidade burocrática.

Um desse responsáveis chegou ao cúmulo da hilaridade argumentativa, quando me retorquiu que, dos contactos que ia tendo com os agentes desportivos, retirava a ideia de que todos andavam muito satisfeitos e que tudo corria muito bem.

No que diz respeito aos agentes desportivos a ideia que passa é de conformismo perante as debilidades e fraquezas colectivas e que apenas se sobressaltam quando um qualquer problema concreto lhes assalta a casa, preocupados que andam, na sua esmagadora maioria, com as vitórias, as subidas de divisão, os títulos de campeão, e a angariação de uns trocos para pagar as remunerações dos seus atletas…amadores.  

Os equipamentos desportivos é uma dessa questões transversais a todas as associações/colectividades desportivas, que merecia ter sido discutida por todos os intervenientes no movimento desportivo associativo, e para a qual chamei aqui a atenção no texto “E os campos que não podem ter sintéticos?”(Gazeta de Paços de  Ferreira, de 8 de Agosto de 2019).

Aí defendia que uma política desportiva consequente pressupunha a “análise  do ponto de partida das instalações, já que não será curial começar qualquer construção pelo telhado”

Infelizmente não foi ouvida a chamada de atenção para que “os responsáveis autárquicos e os agentes desportivos sejam capazes de elaborar os planos de acção que se impõem, com respeito, naturalmente, pelos princípios democráticos da justiça, igualdade e transparência” .

A colocação de pisos sintéticos vai abranger – está anunciado – todos os campos de futebol do concelho, estando já o processo em curso, não sem algumas debilidades, que poderiam ter sido superadas, se houvesse previamente um diálogo/discussão sobre o modus faciendi entre todos os interessados.

Espero que as excepçoes que se estão a verificar neste processo (que as há) venham a constituir a regra para as restantes construções anunciadas, e que nelas se venha a verificar idêntico empenho e determinação de dirigentes e associados, que não esperaram que a Câmara fizesse tudo, assumindo com elevado sentido cívico as suas próprias responsabilidades.

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