O Município comemora aniversário em luta contra a pandemia | O MAIOR DESAFIO DO SÉCULO À NOSSA CAPACIDADE DE SOBREVIVÊNCIA

O 184.º aniversário do concelho passou praticamente despercebido, num tempo em que a pandemia causa enormes danos humanos. Os meios são insuficientes, mas o instinto de sobrevivência aguça o engenho mostra o elevado sentido humano dos profissionais e dos cidadãos em geral.

Aqui se deixam números, noticias, iniciativas, que apontam para uma enorme crença na vitória contra o vírus.

Humberto Brito caracteriza tudo o que é necessário fazer-se como “o maior desafio do século à nossa capacidade de sobrevivência".

Assumamos este desafio!

NÚMERO DE CASOS NO CONCELHO

Situação em 10 de Novembro

Novos casos: 106

Total de casos: 5688

Situação preocupante | COVID-19 no Lar da Misericórdia

Três mortos e 46 infetados, entre os 58 utentes, é o mais recente balanço, tornado público pela instituição, do surto no Lar da Santa Casa da Misericórdia em Paços de Ferreira, que teve início em meados de outubro. No passado dia 4 de novembro contabilizavam-se quatro idosos internados e 14 profissionais positivos entre os 39 colaboradores do Lar (*).

(*) Dados divulgados pela instituição correspondentes à última testagem efetuada no dia 26 de outubro.

A SITUAÇÃO VIVIDA NO HOSPITAL DE PENAFIEL | O caos andou por ali  

O Hospital Padre Américo estava em iminência de rutura no início do mês de novembro. Carlos Alberto Silva, presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa(CHTS), enviou um e-mail à Administração Regional de Saúde do Norte e à ministra da Saúde, a dar conhecimento do caos que se vivia nesta unidade e a pedir ajuda, designadamente mais médicos de clínica geral.

10% de todos os doentes internados por COVID-19 do país

No dia 30 de outubro, o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa – Hospital Padre Américo, destacava em  comunicado os “valores preocupantes” das infeções por COVID-19, “em particular na nossa região”, e frisava ainda que “nunca tinha acontecido, desde o início da pandemia, que um só hospital tivesse concentrados 10% de todos os doentes internados por COVID-19 do país”, o que sucede com este Centro Hospitalar.

No dia 4 de Novembro, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, informou que seriam contratados novos médicos para a região Norte. Anunciou ainda que no mesmo dia seriam transferidos 10 doentes do CHTS para o Hospital Escola da Universidade Fernando Pessoa (hospital privado de Gondomar) e mais dez no dia seguinte.

Número de internados inferior a 190

A 5 de Novembro, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar referia em comunicado que, “depois do pico máximo de doentes internados, chegou a atingir os 235, hoje o número é já inferior a 190 e prevê-se que continue a diminuir nos próximos dias”,

A ministra da Saúde, Marta Temido, confirmou que teria sido ultrapassado o número de “200 internados” nos dias anteriores, mas que a unidade tem uma “capacidade hospitalar de camas que é de cerca do dobro para 173 doentes internados por COVID-19”. Sublinhou ainda que o “conjunto de transferências a acontecer” e o objetivo de “chegar ao final da semana com cerca de 150/160 doentes de COVID-19 internados neste hospital, lhe permitirá já conseguir responder melhor”.

Medidas para reforço da capacidade

No fim de semana de 7/8 de Novembro foram  promovidas as  entrada em funcionamento de “ uma estrutura exterior de apoio à urgência, com cerca de 500 m2; a instalação à entrada do hospital de uma zona para a realização de testes COVID sem sair do automóvel e a transferência de doentes para outras unidades hospitalares ( Hospital das Forças Armadas no Porto, Hospitais de Braga, Viana do Castelo e Bragança e o Hospital de Amarante).

Foram inda reforçadas as contratações (o CHTS contabilizava, no início de novembro, mais de uma centena de profissionais de saúde de todos os grupos, infetados ou em isolamento profilático) e o Centro passou a beneficiar do apoio do INEM, através da montagem de um hospital de campanha.

CRÍTICA DAS CONCELHIAS DO PSD

Exigência ao Governo de investimento no Hospital

A Comissões Concelhias do PSD do Tâmega e do Vale do Sousa mostraram em comunicado a sua preocupação com a falta de capacidade do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa para responder adequadamente à procura dos seus serviços pelos doentes com Covid  19, que nos últimos dias aumentou exponencialmente, ao mesmo tempo que exigem ao Governo o compromisso de investimento em obras de ampliação desse Centro Hospitalar utilizando Fundos Europeus.

Considerando crítica a situação que se se vive no Hospital, os social democratas denunciam que o esvaziamento das urgências, através da transferência de doentes para outras unidades hospitalares, apenas mascara temporariamente a situação de caos e desespero que se tem vivido nas últimas semanas e meses.

Dois hospitais- um a rebentar pelas costuras outro subaproveitado

Aliás, as concelhias do PSD vão mais longe nas suas críticas, apontando mesmo para a estrutura do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, que , sendo constituída por dois hospitais, tem um – o de  S: Gonçalo, em Amarante,  desde a sua inauguração, escandalosamente subdotado de valências e de recursos materiais e humanos; e  outro - o Hospital Padre Américo, desde há muitos anos, a trabalhar em sobrecarga, e nem por isso, foi tomada a decisão que se impunha e que seria a de reforçar a capacidade de resposta em Amarante, onde as instalações estarão claramente desaproveitadas.

Ampliação dos serviços de urgência na gaveta do Ministro da Finanças

Os signatários do comunicado reivindicam para o PSD o levantamento da sua voz, de há mais de dois anos a esta parte, na exigência de reforço dos meios técnicos e humanos neste Centro Hospitalar, no Parlamento, quer pelos seus autarcas na região e estruturas partidárias.

E lembram a apresentação e aprovação por unanimidade, na AR, do Projeto de Resolução n.º 1427/XIII, instando o Governo a resolver de forma urgente estes problemas; e que existe um projeto aprovado, para obras de ampliação do serviço de Urgência, mas que continua a aguardar na secretaria do senhor Ministro das Finanças por autorização.

Críticas aos socialistas e governantes

E então endereçam as suas críticas aos Autarcas e Deputados Socialistas da região, que se vão mantendo envergonhadamente calados, compactuando com a falta de ação do Governo nesta matéria; ao Primeiro-ministro António Costa, que  esteve na região há duas semanas, mas nada fez em concreto para resolver este problema e à Ministra da Saúde, que recentemente visitou o Centro Hospitalar, mas também nada trouxe de novo.

Entretanto, milhares de doentes e seus familiares esperam e desesperam.

Exigências ao Governo

Mas, porque não podem pactuar com esta passividade e falta de interesse governamental em resolver estes problemas, as estruturas do PSD dos concelhos do Vale do Sousa e do Tâmega exigem não só uma resposta capaz e um compromisso público do Governo com o reforço urgente de meios para este Centro Hospitalar, mas ainda que, no âmbito dos Fundos Europeus, que chegarão ao nosso País nos próximos meses, o senhor Primeiro-ministro assegure que será realizado um forte investimento na ampliação e reorganização do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, adequando a capacidade de resposta desta infraestrutura às necessidades da região.

Promessa de continuação da luta e pedido de apoio a todos partidos

Prometem não baixar os braços até que estas legítimas reivindicações sejam atendidas pelo Governo da República, e desafiam os Autarcas e Deputados da região, de todos os Partidos Políticos, a associarem-se a esta causa, que deve unir a todos, exigindo ao senhor Primeiro-ministro a merecida atenção a esta região e à saúde dos seus habitantes.

ACÇÕS MUNICIPAIS

CRIAÇÃO DE SISTEMA DE APOIO E VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA | EMA SAVE COVID

Face ao crescimento exponencial de novos casos e à consequente incapacidade das autoridades de saúde em contactarem, em tempo útil, com todas as pessoas que estão em situação de isolamento profilático, ou são contactos de alto risco, a Câmara Municipal decidiu avançar, juntamente com uma empresa local de desenvolvimento de software, com a criação de um sistema informático de apoio à Equipa Multidisciplinar de Acompanhamento de Paços de Ferreira, constituída na passada quinta-feira e da qual fazem parte um conjunto de funcionários da autarquia.

O sistema informático on-line permite que todos os interlocutores da equipa multidisciplinar de acompanhamento estejam presentes no mesmo software e dessa forma trabalhem sobre a mesma base de dados dos utentes.

Tem várias interfaces.

Um deles trata da gestão dos casos dos utentes pela equipa multidisciplinar de acompanhamento.

Tem um conjunto de tabelas, que permitem assignar os casos a casa técnico, que vai ao longo do tempo acompanhando o histórico dos utentes e qualquer necessidade desses utentes.

Tem também um interface para que o próprio utente, em casa, entrando no computador, ele próprio possa aceder à sua ficha de utente e nela poderá inserir dados, como contactos de alto risco, como sintomas, como pedidos, por exemplo, de baixa, uma declaração de isolamento profilático.

Tem ainda outro interface para ajudar os utentes um sistema de envio de mensagens escritas e de voz, automatizado, feito de acordo estabelecido com a saúde pública e que vai permitir, junto dessas pessoas, que testaram positivo, ou de alto risco , poderem, ao longo do seu tempo de isolamento, em casa, receberem  um conjunto de informações parametrizadas, através do telemóvel, ou através da plataforma , para que possam,  sobretudo, perceberem que está alguém a seguir o seu caso, que todo o apoio está a ser prestado na hora e na altura devida, e que evite que ninguém saia do isolamento sem qualquer tipo de documentação de que necessita para entregar, à  entidade patronal ou para entregar a escola.

A primeira listagem que foi entregue para funcionamento do sistema tinha quase 800 contactos, só de casos positivos, que ainda não tinham sido contactados, nem tão pouco identificados os contactos de alto risco – informou João Sousa, que avança que assim “ podemos estar aqui a falar no horizonte4000 pessoas que deviam ter sido contactadas e ainda o não tinham sido”.

 Ora o sistema informático responde perfeitamente a essa necessidade. Um dos seus principais objetivos é que 70/72 horas após a detetação de um caso positivo, todos os contactos estejam identificados, rastreados e isolados aqueles que são de alto risco

Câmara cria Equipa Multidisciplinar de Acompanhamento

A Unidade de Saúde Pública de Paços de Ferreira passou a ter ao seu dispor uma equipa multidisciplinar, disponibilizada esta semana pela Câmara Municipal, sendo constituída por funcionários da autarquia. A sua prioridade é a elaboração de inquéritos epidemiológicos a doentes com COVID-19.

A nova equipa tem como missão contactar o máximo de pessoas em quarentena, fazer o acompanhamento social e a interligação com as entidades de saúde. Os seus elementos telefonam às pessoas sinalizadas, esclarecendo como deve proceder quem está infetado ou em isolamento, providenciando além de informação, assistência psicológica ou social.

ANTIGO HOSPITAL | “Hospital de Campanha” preparado para receber doentes COVID

O antigo Hospital da Misericórdia, localizado no centro da cidade de Paços de Ferreira, foi reabilitado para receber doentes com COVID-19. Terá capacidade máxima de 50 camas.

O primeiro passo já tinha sido dado em março último, mas o projeto estava parado, devido à estabilidade da progressão da doença durante a primavera e verão. No passado dia 30 de outubro, o Executivo anunciou que o equipamento estava de novo a ser preparado para receber os “cidadãos com necessidades de prestação de cuidados assistenciais”, e que “estará disponível, caso venha a ser necessário”.

Entretanto, no dia 4 de Novembro, Marco Martins, presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil do Porto, e o comandante operacional distrital, tenente coronel Carlos Alves, visitaram as instalações do “Hospital de Campanha”.

Os visitantes consideraram muito “importante a entrada em funcionamento desta infraestrutura” e comprometeram-se a informar o Governo, no sentido de ser avaliado o nível de cuidados de saúde a prestar e desta forma adequar os recursos humanos a afetar ao equipamento.

A IGREJA

Nota Informativa do Bispo do Porto

De acordo com a subalínea iv) da alínea b) do número 1 do Artº 3º, do referido Decreto (Decreto 8/2020 de 8 de Novembro), os ministros do culto, desde que no exercício da sua função e acompanhados pelo documento que os credita para tal (…) não estão abrangidos pela proibição de circulação “diariamente, no período compreendido entre as 23:00 h e as 05:00 h, bem como aos sábados e aos domingos no período compreendido entre as 13:00 h e as 05:00 h”. Entretanto, de forma geral, os fiéis leigos não podem circular nesses horários.

Atendendo a isso, e durante o tempo em que vigorar o estado de emergência, ouvidos os senhores Bispos Auxiliares, solicito se cumpram as seguintes orientações:

1. Suspenda-se toda a atividade presencial (Missas, devoções populares, funerais, catequese, etc.) nos períodos anteriormente referidos.

2. Tente-se que a catequese prevista para esses horários se desenvolva, com a normalidade possível, por meios digitais.

3. Tenha-se em atenção os horários das celebrações para que as pessoas possam regressar às suas moradas sem infligir o dever de recolhimento obrigatório.

4. A título excecional, e desde que haja absoluta necessidade, concede-se que as habituais Missas vespertinas para o cumprimento do preceito dominical possam ser antecipadas para a manhã de sábado.

5. Retifico as disposições de um ou outro sacerdote que já tinha disposto, por iniciativa própria, o que se refere no número anterior.

Porto, 9 de novembro de 2020,

Vigararia de Paços de Ferreira | Apoio social e conforto espiritual

O responsável da Vigararia de Paços de Ferreira, padre Manuel Luís de Brito, disse em entrevista à Agência Ecclesia, no passado dia 5 de novembro, que nesta vigararia o “foco tem estado sobretudo no apoio social” e também nas celebrações, “dando esperança, dando ânimo às pessoas, algum conforto espiritual”.

O concelho reúne 16 paróquias com 12 instituições ligadas à Igreja e nove centros sociais e paroquiais que prestam serviço a muitos idosos, “a população mais vulnerável, de risco”, frisava o sacerdote. Explicou que se mantém “o apoio domiciliário a funcionar, nos centros de dias os serviços estão a ser domiciliados, e tem aparecido mais solicitações no âmbito social, de ajuda, sobretudo pessoas que estão infetadas em casa e que não têm retaguarda”.

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Hastear de bandeiras cumprido | Um Feriado Municipal diferente

Celebrou-se, no passado dia 6 de novembro, o 184.º aniversário da criação do concelho de Paços de Ferreira. Em plena crise pandémica, que tem assolado sobremaneira o concelho, o tradicional ato simbólico do hastear das bandeiras contou apenas com a participação do presidente da Câmara Municipal, Humberto Brito, do presidente da Assembleia Municipal, Miguel Costa, da vereadora do PSD, Célia Carneiro, e dos representantes dos partidos com assento na Assembleia Municipal, Hugo Lopes pelo Partido Socialista e Miguel Pereira pelo Partido Social Democrata.

Presidente da Câmara Municipal

O maior desafio do século à nossa capacidade de sobrevivência.

Há 184 anos foi instituído, por decreto exarado por D. Maria II, o concelho de Paços de Ferreira, razão pela qual celebramos hoje o feriado municipal.

Celebramos esta data em circunstâncias deveras excecionais para todos nós, imersos num tempo atribulado, causado por esta pandemia que abalou a Humanidade.

Em circunstâncias normais estaríamos presencialmente no Salão Nobre a homenagear cidadãos exemplares que nos orgulham e levam longe o nome do nosso Concelho, como é habitual no dia 6 de novembro.

Este ano o Executivo Municipal pretendia atribuir a Medalha de Altruísmo e Mérito a empresários, profissionais de saúde, voluntários e gente anónima que desde o início desta pandemia revelaram um sentido de comunidade nobre e valoroso para com a população, do nosso Concelho. Porém, a situação que atravessamos não o permite. Fá-lo-emos logo que seja possível. 

Em tempos invulgares que marcarão a existência humana, quero neste dia especial deixar um abraço de solidariedade, sentido e fraterno:

A todas as famílias enlutadas.

Aos nossos concidadãos afetados pela COVID 19.

Às famílias que neste momento estão a sofrer;

A todos os comerciantes e empresários do nosso Concelho severamente afetados na sua atividade profissional.

Caras e caros concidadãos,

O ano 2020 e, sobretudo este final de ano, ficará marcado na história coletiva do nosso concelho como o maior desafio do século à nossa capacidade de sobrevivência.

Importa que saibamos controlar o impacto desta situação.

Hoje mais do que nunca a palavra resistir faz todo o sentido!

Sejamos resistentes, façamos da fraqueza a força que precisamos!

Façamos deste tempo atribulado uma oportunidade para vencer dificuldades.

Caras e Caros Concidadãos,

Em meu nome e em nome do Município expresso a minha gratidão a todos os prestadores de cuidados de saúde e de socorro,

A todos aqueles que responderam de forma incansável na ajuda humanitária e na resposta a quem mais precisa: aos Bombeiros, à Cruz Vermelha, às IPSS, aos médicos, aos enfermeiros, aos auxiliares, que estão exaustos de trabalharem pelos outros e pelo bem comum.

Aos senhores párocos, aos homens e mulheres das forças de segurança, às diretoras e diretores das escolas e restante comunidade educativa, às senhoras e senhores Presidentes de Junta de Freguesia, à equipa do Agrupamento de Centros de Saúde, às Associações, às equipas da Câmara Municipal que estão na primeira linha e a muitos cidadãos anónimos que se juntaram a esta causa… MUITO OBRIGADO PELO VOSSO EXEMPLO E PELA VOSSA DEDICAÇÃO!

Hoje, como sempre estamos cá para honrar os nossos antepassados e preparar um futuro melhor para as gerações vindouras para que nada falte a cada um de vós!

Este é o tempo de confiança. Eu confio em cada uma e em cada um. Possamos todos confiar uns nos outros para vencer esta grande desafio.

Do vosso Presidente de Câmara

Recebam um abraço amigo

Viva Paços de Ferreira!

RECOLHER OBRIGATÓRIO - REGIME

A partir da passada segunda-feira, dia 9, existe a proibição de circulação na via pública entre as 23h e as 5h da manhã nos 121 concelhos mais afetados pela pandemia, incluído o de Paços de Ferreira, bem como a limitação de liberdade de circulação entre as 13h de sábado e as 5h da manhã de domingo e entre as 13h00 de domingo e as 5h da manhã de segunda-feira.

EXCEPÇÕES

 Deslocações a trabalho, mediante declaração emitida pela entidade profissional; no caso dos trabalhadores independentes, mediante declaração emitida pelo próprio; ou, ainda, mediante palavra de honra, no caso de trabalhadores do setor agrícola, pecuária e pescas.

- Regresso ao domicílio;

- deslocações por motivos de saúde, designadamente para aquisição de produtos em farmácias ou obtenção de cuidados de saúde e transporte de pessoas a quem devam ser administrados tais cuidados;

- Passeio higiénico na proximidade da habitação, desacompanhados ou na companhia de membros do mesmo agregado familiar que coabitem

- Passeio de animais de estimação

- deslocações a mercearias e supermercados

deslocações para acolhimento de emergência de vítimas de violência doméstica ou tráfico de seres humanos, bem como de crianças e jovens em risco

- deslocações para assistência de pessoas vulneráveis, pessoas com deficiência, filhos, progenitores, idosos ou dependentes;

- deslocações por outras razões familiares imperativas, designadamente o cumprimento de partilha de responsabilidades parentais

- deslocações de médicos-veterinários e de detentores de animais para assistência médico-veterinária urgente

- deslocações necessárias ao exercício da liberdade de imprensa;

SANÇÕES PARA O INCUMPRIMENTO

Quem não cumprir o dever de recolher obrigatório não terá, contudo, multas. As pessoas nesse caso serão reconduzidas pelas forças de segurança a casa.

REACÇÕES RESTAURAÇÃO

Reunião e manifestação para debater soluções

Os empresários da restauração do concelho mobilizaram-se para enfrentar o agravamento da crise económica por que passam, devido à nova medida de proibição de circular a partir das 13h00 aos fins-de-semana, bem como ao encerramento dos estabelecimentos às 22h30 durante a semana.

No passado dia 9 de novembro estiveram reunidos para debater soluções e pediram que clientes, amigos e parceiros apoiem também a causa.

Ontem manifestaram-se em frente ao edifício dos Paços do Concelho, tendo comparecido cerca de 100 empresários e funcionários, com uma marcha lenta e carregando cadeiras vazias. Reuniram-se com o Presidente da Câmara Municipal, a quem pediram apoio para sua causa, através da isenção de taxas, fornecimento de testes gratuitos para os seus funcionários e a constituição de uma equipa de marketing que promova o conhecimento e a divulgação dos seus espaços comerciais.

També fizeram seguir uma carta para o Governo, pedindo a redução do IVA para 6% e a isenção da TSU – Taxa Social Única.

Sendo 75% do seu negócio feito aos fins de semana, estes empresários temem pela sobrevivência do seu negócio. Haverá ainda uma reunião com a Associação Empresarial de Paços de Ferreira.

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