Por
Gazeta Paços de Ferreira

15/01/2021, 19:22 h

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EM JANEIRO, ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS

As eleições presidenciais de janeiro ocorrem num quadro político diferente e difícil.

A sua realização, não adiada, neste contexto exigiria reforço de outra atividade de esclarecimento, de convencimento, de diferenciação de propostas para o exercício do cargo de Presidente da República, em que a Comunicação Social deveria assumir um papel predominante.

 Infelizmente esta não aproveitou a situação.

 Perdeu-se a oportunidade de pedagogicamente se lutar contra o desencanto, o desinteresse, a desresponsabilização, de que a abstenção é a evidência suprema.

Marcelo Rebelo de Sousa não é o Presidente de que o País precisa

Haverá um Marcelo apelativo ou simpático para cada um de nós, ou melhor há vários Marcelos presente no imaginário dos Portugueses, mas nenhum corporiza no seu todo uma necessidade, uma ética, uma ambição, um projecto.

 Ser Presidente não é ser rei dos afetos, o campeão dos beijos e das selfies, o avô cantigas dos bons momentos, o distribuidor de medalhas e sounbytes, o gestor da sua própria imagem e popularidade nas sondagens.

 Ser Presidente é ser referencial de um compromisso civilizacional, atento á realidade nacional e internacional, barómetro da eficácia da gestão pública.

Com Marcelo presente (ou quando aparentemente distraído), o governo agiu bem quando soube assim agir e errou quando não quis fazer diferente.

 A irrelevância de Marcelo foi muito superior à sua proclamada magistratura de influência. Mas Marcelo está à espera de ser em breve porta de saída da reconstrução da direita clássica associada à extrema-direita.

João Ferreira constitui a única candidatura que expressa atitude e esperança. Ideologicamente sólido na defesa dos princípios democráticos e constitucionais, transporta a experiência do exercício de outros cargos relevantes, apesar da sua juventude.

João Ferreira conhece todos os dossiês nacionais e comunitários, apresentando num discurso coerente e fluido todo um conjunto de propósitos necessários.

Diferencia-se também do olhar filtrado, demagógico e populista de outras candidaturas, que se remetem muitas vezes a visões parcelares da realidade, como são a corrupção, a violência, as desigualdades de género, ou a democracia fora de fonteiras.

 João Ferreira tem uma visão global contextualizada, que não é menos eficaz na resolução desses problemas.

Cristiano Ribeiro

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