31/03/2021, 1:08 h
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Joe Biden tomou posse a 20 de Janeiro de 2021 e passados cerca de 2 meses é muito claro que a mudança salvou a América. Com este presidente passou-se de uma mensagem presidencial negacionista para a efetivação de um programa de vacinas que ultrapassou as melhores previsões, com já quase 90% de americanos adultos vacinados e com um excedente de vacinas para muito em breve. Entretanto, o seu governo despoletou um investimento público, quer em infrestruturas, quer no apoio direto à população, como não há memória, passando-se de um cenário de risco de deflação para um de risco de inflação. Grande parte deste investimento irá centrar-se na área da saúde e nos cuidados infantis. Ao mesmo tempo apresentou já uma proposta para taxar os ultra milionários e assim tentar diminuir as desigualdades sociais na América, financiando programas educativos e de saúde para os mais vulneráveis.
Todo o seu discurso e práticas são agora no sentido inclusivo onde as pessoas deixaram de ser classificadas pela identidade de género, cor ou raça para passarem a ser só pessoas. As mulheres voltaram a ser renomeadas para os cargos mais altos das chefias militares, o que não aconteceu com Trump, e todo o discurso misógino desapareceu por parte de quem era intolerável que o usasse.
No plano internacional, Joe Biden não perdeu tempo a responder a Putin e à China avisando-os das suas intenções de reequilibrar os poderes geoestratégicos e de que não seria complacente, como o era Trump (ainda estamos por saber porquê), com as ingerências da Rússia na política interna Americana.
Com a chegada de Biden o advento das forças extremistas, populistas e racistas na Europa sabem que não têm mais um aliado do outro lado do Atlântico, nem financiamentos para os seus projetos ultra nacionalistas e chauvinistas.
É certo que alguns podem acusá-lo de ímpeto belicista mas, ignorarão que o ataque que ordenou na Síria a milícias iraquianas apoiadas pelo Irão, não passou de uma resposta a vários ataques contra as forças Americanas instaladas no Iraque que feriram e mataram civis e militares Americanos e Iraquianos.
Se Trump tivesse vencido o que seria da América e do mundo atual num futuro próximo? Essa é uma das questões que mais importa.
Armanda Fernandez
Presidente da CPC
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