18/01/2021, 22:50 h
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De repente vemos terminado 2020. O ano que mais marcou a nossa geração até aos dias de hoje e que irá deixar, por muito tempo, uma marca profunda na vida da sociedade. Enquanto jovens, estávamos longe de saber a dificuldade que uma crise pode acarretar, ainda mais, quando a mesma assume uma dimensão incontrolável a curto prazo como a COVID-19. Vivemos a aprender constantemente, a cumprir as regras que a mesma exige e a mostrar, que por muito difícil que nos possa parecer, precisamos de olhar o que nos rodeia como um todo.
Muitas foram as alterações que a pandemia provocou na vida da nossa geração. Vimo-nos privados do convívio e de uma vida social sem qualquer tipo de entrave e fomos chamados a refletir e responsabilizar as nossas ações para um convívio social com regras e com resultados que, indo de encontro a uma diminuição do número de casos, nos irá permitir procurar uma nova normalidade que não impute o comprometimento da nossa vida social, e o concretizar do nosso projeto de vida individual.
Assistimos, no caso da geração dos nossos pais e dos nossos avós, à criação de uma desigualdade no que respeita ao acesso ao emprego e ao acesso aos serviços, respetivamente. Surgem medidas de apoio à manutenção dos postos de trabalho e de apoio às empresas cuja pandemia causou efeitos de difícil resolução, e que muito devemos enaltecer pelo facto da governação socialista estar ao lado deste setor numa das épocas mais difíceis que atravessa. Também os idosos, com a impossibilidade de deslocação aos centros de saúde e a outros serviços, viram aumentadas as dificuldades de resolução dos seus problemas, chegando mesmo a comprometer a sua saúde e, consequentemente, a sua qualidade de vida. Mais uma vez, os desígnios da nossa governação não ignoraram esta geração que tanto valor tem na nossa sociedade e na nossa história e criaram mecanismos de acesso facilitado e de proximidade e acompanhamento aos quais também devemos reconhecer mérito. A criação de equipas multidisciplinares foi, e será uma mais valia na nossa realidade e terá, certamente, continuidade e resultados prazerosos de se conseguirem.
Nas crianças e nos jovens, o trabalho da criação de igualdade no acesso ao ensino à distância, torna-se imperioso. Facultar a todos, sem exceção, forma de aceder a este tipo de ensino, quer com a aquisição de equipamentos, quer com o acompanhamento profissional individualizado é a forma mais urgente de conseguirmos que não sejam alvo de desigualdades e que possam prosseguir de forma completa e adequada, o percurso escolar que mais tarde levará a uma adequada escolha profissional.
O trabalho tem sido feito e não deverá diminuir nem estagnar para que possamos sentir que a nossa população vive com tudo aquilo a que tem direito. Sendo esta a nova realidade, não podemos baixar armas. Enquanto jovens, temos e devemos mostrar a nossa total disponibilidade e interesse em unir esforços e contribuir para que a desigualdade de oportunidades seja cada vez menos acentuada e para que haja igualdade de direitos, seja em que setor for, seja em que geração for.
Ao trabalho, é o mote da Juventude Socialista que em muito tem feito valer as suas lutas e os seus ideais.
2021 é mais um ano de fazer acontecer. 2021 é mais um ano para vencer.
Tânia Magalhães
Presidente da Juventude Socialista de Paços de Ferreira
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