01/10/2021, 0:00 h
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Houve menos 59% dos nascimentos nos últimos 60 anos. Em 1960 era 3,1 filhos por mulher em idade fértil. Em 2020 é 1,4 filhos por mulher em idade fértil. Desde 1983, com 2,1 filhos por mulher em idade fértil, não há a chamada substituição de gerações. Mesmo com a pandemia, com o confinamento e as restrições à circulação, não houve um baby boom (mais filhos), antes houve um baby bust (menos filhos).
A explicação possível está na palavra Incerteza/instabilidade. No futuro, na saúde, na segurança social. Com causas, no mercado de trabalho, na vida profissional, nos horários de trabalho, nos baixos rendimentos, no desemprego, na emigração de jovens em idade fértil. Com soluções estruturais e pro-natalidade, soluções mais pro-igualdade de género, mais creches públicas, incluindo apoio a imigração qualificada de jovens em idade fértil, mais investimentos utilizando aqui as verbas da chamada bazuka europeia para atingirmos a meta dos 1,8 filhos por mulher em idade fértil.
Um autarca que não tenha esta percepção e não contribua decididamente para esta orientação nas suas prioridades não passará de uma inutilidade.
Ao senhor almirante Gouveia e Melo
Os meus cumprimentos, desta velha que gosta muito da farda dos marujos. Ó se gosta. Saiba o senhor almirante que tenho por muito bem ter levado a bom porto a vacinação dos portugueses. Foi uma boa cruzada. Com uma fala curta e grossa. Sim senhor. O senhor entrou nos livros de história como os que descobriram terras e gente de pele escura. Mas andam aí uns ranhosos que se calhar nem lavam a cara a não quererem a vacina, que faz mal, que são doses a mais. Olhe, quem aguenta duas se necessário vai às três. Concorda? Eu até disse ao meu neto Zézinho: um dia destes o home chateia-se, arranja um barco velho, leva essa gente a ver o pôr do sol lá nas berlengas com as cagarras, afunda o barco e prontos. Lá acaba a polémica. Continue. Lá para as Paredes até já fizeram uma piscina. Devia ser Piscina Gouveia e Melo.
Sua
Irmengarda
CRISTIANO RIBEIRO
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