27/10/2024, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Juventude Socialista
OPINIÃO POLÍTICA
Por Fernando Machado (Presidente da Juventude Socialista de Paços de Ferreira)
O tão falado e escrutinado Orçamento do Estado assume-se como um mecanismo e uma oportunidade para transformarmos a vida de cada um, nomeadamente dos mais jovens. A par desse mesmo desígnio, abarca em si também a responsabilidade de dignificar determinados valores basilares numa sociedade.
Esta, indiscutível, importância do OE exige uma profunda reflexão e um debate responsável por parte de todos os partidos políticos. Sem desconsiderar os demais partidos essenciais à discussão do OE para 2025, o debate e a atenção recai sobre os 3 principais partidos: o do governo, o Partido Socialista e o Chega.
Da parte deste último não se podia esperar o dito debate responsável, fruto da sua própria génese e fruto da demagogia comungada pelos 50 deputados da Assembleia da República. Desde uma fase inicial, se percebeu que este partido não queria entrar na discussão, exigindo um (burlesco) referendo à imigração, garantindo deste modo a continuidade das suas postura totalmente radicais.
A discussão prendeu-se, então, nos dois maiores partidos, que, num quadro de profunda incerteza do ponto de vista internacional, exigia-se que houvesse capacidade de diálogo, colocando os interesses do país em primeiro lugar.
Em parte, essa mesma capacidade (e maturidade) política e de diálogo existiu.
Por um lado, o Partido Socialista, um partido com uma larga história, sempre pronto para ir a eleições e apresentar as suas ideias, disponibilizou-se para viabilizar o OE, garantindo, deste modo, mais um ano e meio de estabilidade no nosso país (estabilidade essa absolutamente indispensável no atual contexto).
Por outro lado, o partido do governo, aproximou-se, parcialmente, das propostas em torno das linhas vermelhas do PS, fazendo com que as medidas do IRS jovem e do IRS fossem mais justas e equitativas.
Com este consenso, garantiu-se a referida estabilidade, um afastamento de qualquer papel relevante por parte de um partido populista e maior capacidade organizativa para as próximas eleições autárquicas, em que o Partido Socialista está confiante e empenhado numa vitória, porque o PS não foge dos combates de ideias e de causas.
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