15/06/2024, 12:15 h
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OPINIÃO POLÍTICA
OPINIÃO POLÍTICA
No próximo dia 9 de junho temos encontro marcado de novo com as urnas, desta vez para as Eleições para o Parlamento Europeu. Trata-se de um mandato, caros leitores, muito difícil aquele que se avizinha.
Gostaria de evidenciar dois pontos neste artigo que eu evidencio como muito desafiantes para a união.
Desde logo começo pela recuperação económica.
Ainda com a ressaca da crise da Zona Euro (da qual Portugal protagonizou uma saída limpa do programa de ajustamento em 2014), a UE deparou-se com uma notável crise com a pandemia de 2020 e mais se aprofundou com a invasão russa à Ucrânia.
A UE necessita de continuar este percurso de recuperação sem demagogias. O banco central tem feito o que pode para mitigar a crise, ainda que por vezes os mecanismos não sejam os mais populares. Eu percebo, todos nós o sentimos na pele, contudo, só com um comportamento exemplar, certo e não errático, se poderá ter sucesso nessa difícil tarefa.
A UE não deve seguir os últimos exemplos dos EUA, no qual a política monetária do tesouro americano tem servido única e exclusivamente para arma de arremesso político, colocando em causa as contas públicas.
Mais, quando esta realidade passa a ser uma constante quem sofre no fim é sempre o povo. Vejamos o exemplo turco, onde, há menos de um ano, o Presidente Erdogan, violando todas as regras da independência monetária do banco central turco, prometeu, como arma eleitoral, não mexer nas taxas de juro para controlar a inflação e desde então foi o que se viu : Uma inflação de níveis tenebrosos, que mais não fez do que acentuar os níveis de pobreza de um país, que até não há muitos era um sério candidato a integrar a união. Neste assunto, como em muitos outros, não se deve ficar refém de discursos baratos.
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De seguida, um outro ponto que abordo neste texto prende-se com o reforço da coesão entre estados membros e aqui abordo o caso específico de Portugal.
A UE não nos tem falhado, a classe governativa do PS sim.
Portugal recebeu fundos nos últimos anos como antes não havia recebido. Infelizmente falhamos na execução de reformas estruturais, não obstante, as benesses pelo facto de (ainda) sermos um país da coesão.
Mas, no fundo, esse sempre foi o objetivo do PS, continuarmos pequeninos e sem relevância para cá andarmos a receber dinheiro para alimentar o ego socialista de preencher manchetes de jornais com pseudo-excendentes orçamentais, que mais não eram do que a acumulação de dinheiro por via da inflação.
Tanto dinheiro veio e nada, nem melhoras na educação, na saúde, nas infraestruturas, entre tantos outros setores.
Teve que chegar o PSD para finalmente existir uma gestão de futuro e não uma gestão centrada na imagem.
Por fim, para partido que se apregoa de europeísta, o PS teve o condão de passar uma imagem da UE que nunca foi nem devia ser o seu cartão de visita, uma imagem de banco e um Portugal de mão estendida. Não deveria ser assim, a UE começou pela busca da paz e da consolidação da democracia e muito ajudou os países, inclusive o nosso. Infelizmente até nisso o PS conseguiu estragar.
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