23/01/2022, 0:00 h
182
As Eleições Legislativas estão próximas e qualquer cidadão deve analisar aquilo que é decisivo para o país e para os jovens em concreto. Decorre a campanha eleitoral e temos vindo a assistir a alguns debates que se constituem o espelho e o reflexo daquilo que cada partido político projeta para Portugal.
Na Extrema Direita, pelo Chega, é notório um sinal de desgaste do seu líder, André Ventura, aliado a um enorme desgaste de discursos sensacionalistas, populistas e demagogos que tão bem o caracterizam. André Ventura recorre, sistematicamente, às mesmas blasfémias e acusações sem o mínimo conhecimento, apresentando, consequentemente, em descridibilidade, uma amostra de programa de Governo com unicamente 9 páginas.
Pela Iniciativa Liberal, o candidato destas eleições não apresenta a mínima consciência e conhecimento do que significa a designação de emergência climática, referindo que a própria designação de “emergência” não está a ser bem aplicada pois não é assim tão urgente e que não devem ser sacrificadas outras esferas da sociedade em prol desta causa.
Mais ao centro, no debate com o CDS, uma das principais matérias que, justifica uma análise mais profunda remete-nos para a questão da disciplina da cidadania. Francisco Rodrigues dos Santos apontou esta questão como sendo uma disciplina do ponto de vista ideológico, obrigando, António Costa e de uma forma muito oportuna, a dar uma breve descrição do que significa a liberdade, questionando se a homossexualidade não teria evidências científicas, ou se a tolerância não deveria ser ensinada.
Analisando os debates com os partidos mais diretamente responsáveis pelo chumbo do Orçamento do Estado, pela sua ligação à famosa e velha geringonça, ambos os debates foram similares em termos de conteúdo. O nosso Secretário-Geral e Primeiro-Ministro apresentou de forma clara e incontornável, à líder do Bloco de Esquerda e ao líder da CDU, as causas que levaram ao chumbo deste Orçamento e que foram alvo de uma política de total inflexibilidade, referindo-se ao aumento de pensões, aos mais de 700 milhões para o SNS, ao aumento do abono de família, entre outros.
Terminando com uma breve análise ao debate entre PS e PSD da passada quinta-feira, mentiria se dissesse que não fiquei estupefacto com o que foi dito pelo Dr. Rui Rio relativamente ao SNS, quando afirma a vontade expressa e inequívoca de que o SNS deveria deixar de ser tendencialmente gratuito.
E com isto levantam-se algumas questões: Quantos portugueses passarão a pagar por estarem doentes? Os mais pobres vão passar a ser recebidos nos hospitais por generosidade? Outra questão falada pelo líder do PSD ao afirmar que, caso seja primeiro-ministro, remete-nos para o aumento do salário mínimo nacional. Em que posição fica o Dr. Rui Rio?
Estou certo de que a solução e o caminho mais arrojado e ambicioso para Portugal e, acima de tudo, para os jovens é, efetivamente, o Partido Socialista e António Costa. Um voto útil não é votar nos partidos de esquerda, mas sim no PS. E olhando por um prisma mais jovem, é o projeto que melhor satisfaz as nossas necessidades, em todas as suas esferas: ambiente, saúde, habitação, emprego e educação. Não tenhas dúvidas. DIA 30, VOTA PARTIDO SOCIALISTA.
Fernando Machado
Presidente da Juventude Socialista de Paços de Ferreira
ASSINE GAZETA DE PAÇOS DE FERREIRA
ASSINATURA ANUAL
IMPRESSA/PAPEL – 20,00 + OFERTA EDIÇÃO DIGITAL
EDIÇÃO DIGITAL – 10,00
Opinião
17/08/2025
Opinião
13/08/2025
Opinião
11/08/2025
Opinião
10/08/2025