29/12/2024, 18:08 h
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OPINIÃO POLÍTICA
Andavam muitos proclamando a virtuosa União Europeia e a imaculada NATO, como bastiões de democracia, legalidade e estado de direito, e eis que surge a pior trapaça no seu seio, nas suas barbas, e com o seu silêncio.
A Roménia assiste, tal como Ursula von der Leyen, Mark Rutte e António Costa, entre outros, a uma fraude eleitoral gigantesca.
Nas eleições presidenciais recentes, o candidato vencedor da 1.ª volta, e mais que provável vencedor da segunda volta, segundo todas as sondagens, viu anulado o processo eleitoral por alegadas “interferências russas”.
Esse candidato era proscrito pela ortodoxia federalista dominante, que tornou os países de leste como meros protectorados. E isto no País com a mais alta taxa de inflação e deficite orçamental da União Europeia.
A decisão, ilegal formalmente, coube ao Tribunal Constitucional Romeno, após até uma validação inicial e a dois dias da segunda volta.
O Golpe de Estado assim oficializado sucedeu a uma inédita “desclassificação de documentos dos serviços secretos romenos, com provas de agressivos ataques cibernéticos com origem na Rússia”(cito).
Preconizava-se então o adiamento, com nova data e novo calendário.
Mas para tomar claros os objetivos, que passam por “manter” a todo o custo “a trajectória pró-europeia” (típica linguagem de Bruxelas), o presidente anterior, já sem poderes, nomeia um governo de coligação dos partidos derrotados e apresenta uma nova cara para candidato presidencial.
Ursula von der Leyen, Mark Rutte e António Costa, entre outros, comportam-se como cúmplices de um bando de ladrões, entrincheirados no aparelho de Estado.
O mesmo se passa com a maioria dos membros do Parlamento Europeu, seguidistas dos aventureiros de Bruxelas e Estrasburgo.
Não é por um qualquer TikTok ou Telegram que decidem pela vontade dos eleitores romenos.
Na Roménia, na Eslováquia, na Hungria ou na Croácia, há quem já não se deixe corromper pelos cantos de sereia dos fundos europeus.
Cristiano Ribeiro
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