21/12/2024, 11:20 h
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Desporto Opinião Pedro Queirós
DESPORTO
Por Pedro Queirós
A saída de Rúben Amorim mergulhou o Sporting numa mini-crise. Foram quatro derrotas consecutivas, uma quebra no nível exibicional e a perda da vantagem de que dispunha no campeonato. Numa semana, o Sporting era invencível e seguia imparável rumo ao bicampeonato; quinze dias depois é uma equipa irreconhecível e a perda do primeiro lugar é uma questão de tempo.
As opiniões dividem-se. Para uns, a culpa é de Rúben Amorim, que levou os jogadores a ficar e a confiar num projeto vencedor e, depois, saiu na primeira oportunidade. Para outros, a culpa é dos jogadores, que não confiam em João Pereira e estão a “fazer-lhe a cama”. Para a maioria, onde eu me incluo, a culpa é de Frederico Varandas. O presidente, que veio a público com um discurso demasiado confiante, parecia ter tudo controlado e os planos saíram furados. Também não ajudou o facto do presidente ter previsto um futuro dourado ao novo treinador porque, agora, está preso a ele. Irá Frederico Varandas despedir um treinador que apontou aos grandes europeus?
A culpa não é de João Pereira. O treinador agarrou a oportunidade que apareceu. Quantos treinadores sem currículo rejeitariam uma equipa que parecia jogar de olhos fechados e bem posicionada para um título?
Não nos podemos esquecer de vários factos: Rúben Amorim, antes do Sporting, já tinha treinado seniores na equipa B e principal do SC Braga, inclusive na primeira liga; Frederico Varandas foi o presidente que contratou Kaizer, Silas ou Tiago Fernandes. Rúben Amorim foi um Euromilhões e Varandas, depois de gastar o prémio todo, decidiu jogar outra vez na esperança de voltar a ganhar. Não é assim que funciona…
Frederico Varandas nunca foi bom presidente, teve foi um Rúben Amorim como funcionário do mês, dentro e fora de campo, durante quatro anos.
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