06/07/2024, 10:33 h
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DESPORTO
COMENTÁRIO DESPORTIVO
Primeiro, Spalletti viu a sua Itália cair com estrondo, aos pés da Suíça. Se já na fase de grupos deixou a desejar e passou com um “quase milagre”, a Itália foi vulgarizada nos oitavos de final.
Os jogadores nunca pareceram ligados com o jogo. O treinador não foi capaz de apresentar um modelo que servisse aos jogadores, que tinha à sua disposição. O Europeu é uma competição oficial, mas Spalletti parecia estar em estágio a testar jogadores e a ver no que dava… A Itália, campeã europeia em título, vai embora demasiado cedo, quando até estava na metade, teoricamente mais fácil, no caminho para a final.
Igualmente pobre, mas com sorte diferente, vai estando a Inglaterra. Dos conjuntos mais talentosos da competição, principalmente do meio campo para a frente e o futebol é zero. Southgate coloca jogadores fora de posição, demora a mexer na equipa, mexe mal e vai sendo salvo por Jude Bellingham.
O selecionador está num modo de “castrar talento” e o irónico é ser esse mesmo talento a empurrar a Inglaterra para as fases seguintes.
Era impensável ver uma Inglaterra ser uma mão cheia de nada até esta equipa aparecer em campo. O prolongamento levou os ingleses em frente, mas, também na metade mais desejada, fica a ideia que qualquer um pode fazer frente a um dos teóricos candidatos.
Finalista vencido em 2021, continua a ter vida difícil para levar o troféu para casa.
No dia em que escrevo, Portugal ainda não jogou.
Mais confortável do que Inglaterra e Itália, na fase de grupos, a seleção de Roberto Martinez passou por dificuldades sem necessidade.
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Contra a Chéquia, o sistema de três centrais não trouxe benefícios, assim como o facto de colocar jogadores fora da sua posição natural.
Esses aspetos foram corrigidos no segundo jogo e a vitória surgiu naturalmente e por números expressivos.
No último jogo, mesmo em clara rotação, não se percebe o regresso ao sistema de três centrais.
Portugal entrou a perder, encontrou um super Mamardashvili pela frente e teve dificuldades em encontrar-se no jogo com jogadores fora da sua posição natural.
Como é lógico, espero que, quando lerem isto, estejamos já a pensar nos quartos de final. Talento e qualidade para ir até ao fim não faltam…
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