Por
Gazeta Paços de Ferreira

06/07/2024, 10:33 h

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Tática: Colocar os Jogadores na Posição Deles

Desporto Pedro Queirós

DESPORTO

Em dois dias, dois treinadores deram aulas do que não fazer, no Euro2024.

Por Pedro Queirós

COMENTÁRIO DESPORTIVO

 

 

Primeiro, Spalletti viu a sua Itália cair com estrondo, aos pés da Suíça. Se já na fase de grupos deixou a desejar e passou com um “quase milagre”, a Itália foi vulgarizada nos oitavos de final. 

 

 

Os jogadores nunca pareceram ligados com o jogo. O treinador não foi capaz de apresentar um modelo que servisse aos jogadores, que tinha à sua disposição. O Europeu é uma competição oficial, mas Spalletti parecia estar em estágio a testar jogadores e a ver no que dava… A Itália, campeã europeia em título, vai embora demasiado cedo, quando até estava na metade, teoricamente mais fácil, no caminho para a final.

 

 

Igualmente pobre, mas com sorte diferente, vai estando a Inglaterra. Dos conjuntos mais talentosos da competição, principalmente do meio campo para a frente e o futebol é zero. Southgate coloca jogadores fora de posição, demora a mexer na equipa, mexe mal e vai sendo salvo por Jude Bellingham. 

 

 

 

 

O selecionador está num modo de “castrar talento” e o irónico é ser esse mesmo talento a empurrar a Inglaterra para as fases seguintes.

 

 

Era impensável ver uma Inglaterra ser uma mão cheia de nada até esta equipa aparecer em campo. O prolongamento levou os ingleses em frente, mas, também na metade mais desejada, fica a ideia que qualquer um pode fazer frente a um dos teóricos candidatos.

 

 

Finalista vencido em 2021, continua a ter vida difícil para levar o troféu para casa.

 

 

No dia em que escrevo, Portugal ainda não jogou.

 

 

Mais confortável do que Inglaterra e Itália, na fase de grupos, a seleção de Roberto Martinez passou por dificuldades sem necessidade.

 

 

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Contra a Chéquia, o sistema de três centrais não trouxe benefícios, assim como o facto de colocar jogadores fora da sua posição natural.

 

 

Esses aspetos foram corrigidos no segundo jogo e a vitória surgiu naturalmente e por números expressivos.

 

 

No último jogo, mesmo em clara rotação, não se percebe o regresso ao sistema de três centrais.

 

 

Portugal entrou a perder, encontrou um super Mamardashvili pela frente e teve dificuldades em encontrar-se no jogo com jogadores fora da sua posição natural.

 

 

Como é lógico, espero que, quando lerem isto, estejamos já a pensar nos quartos de final. Talento e qualidade para ir até ao fim não faltam…

 

 

 

 

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