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Gazeta Paços de Ferreira

11/02/2022, 0:00 h

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SOBRE FUTEBOL O que trará Gaitan ao Paços de Ferreira?

Desporto

Nicolás Gaitan foi a bomba de mercado de último dia do FC Paços de Ferreira, mas não só. Também foi no próprio mercado português.

Nicolás Gaitan foi a bomba de mercado de último dia do FC Paços de Ferreira, mas não só. Também foi no próprio mercado português.

 

Um jogador como o argentino, com o seu currículo, que conta ainda com 33 anos e não se pode dizer que seja já um jogador velho, com 3 campeonatos, 2 taças, 5 taças da Liga e 1 Supertaça, só em Portugal, ao serviço do Benfica, por muito que possa estar na curva descendente, natural, da sua carreira, é um jogador que desperta enorme curiosidade.

 

É certo que a sua recente e curta passagem pelo SC Braga pode deixar os mais cépticos a desconfiar do que trará aos pacenses.

 

O primordial nesta contratação é perceber em que nível físico está Gaitan e se traz alguma lesão. Caso isto não seja um problema, tem tudo para ser uma grande ajuda para o Paços.

 

O treinador César Peixoto já disse que Gaitan não vem para “ser ele e mais 10”, mas sim “para ajudar”. Estando bem, só faz sentido que vá ser “Gaitan e mais 10”. A qualidade do esquerdino é inegável. A capacidade técnica, a capacidade de decisão e a magia que põe no jogo podem desequilibrar a favor dos castores.

 

Ora numa linha, à direita se a equipa quiser dele mais jogo interior, controlo da posse de bola, ou à esquerda se for para explorar mais um jogo de cruzamentos com a classe do seu melhor pé, ora no meio, como 10, como maestro, Gaitan tem tudo para ser a estrela ajudará a levar o Paços de Ferreira à tão desejada e difícil manutenção.

 

É preciso não esquecer que os nomes e o passado dos jogadores não ganham jogos. Mais: ninguém. Ganha jogos sozinho, mas há jogadores que com uma boa dinâmica colectiva fazem a diferença. Se este ingresso no Paços não for de um jogador acomodado, de um jogador desmotivado, ou lesionado, muitos motivos têm os adeptos pacenses e do bom futebol para não perderem um jogo da equipa.

 

Da forma como o futebol, em geral, por esse mundo fora anda entediante, é preciso mágicos que chamam os adeptos aos estádios. Mas que depois a dinâmica colectiva permita que eles brilhem.

 

 

Juvenal Brandão

Treinador de Futebol UEFA Pro (Grau IV)

Licenciado em Gestão de Desporto

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