07/12/2024, 11:32 h
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Desporto Opinião Pedro Queirós
DESPORTO
Por Pedro Queirós
Klopp passava a ideia de ter nascido para estar ali, em Anfield Road, com o seu futebol rock n’ roll. A pessoa certa no lugar certo.
Como tudo na vida tem um fim, o treinador decidiu sair no final da época passada e deixou livre a cadeira de um dos melhores e mais entusiásticos clubes do mundo. A herança era pesada.
Chegou Arne Slot. Destacou-se na liga holandesa e está a demonstrar a sua qualidade, apesar do nível de exigência do desafio.
Escrevo isto depois do Liverpool vencer o Manchester City e ter 11 pontos de vantagem para o campeão (9 para Arsenal e Chelsea).
Quem assistiu, viu 20 minutos de domínio em todos os sentidos e uma afirmação tática perante o atual campeão e dominador do futebol inglês dos últimos anos.
O City está desfalcado, é certo, mas este Liverpool é muito bem orientado e bastante sólido. O nome maior até agora é, talvez contra todas as expetativas, Ryan Gravenberch, pela capacidade de ligação e de queimar linhas em posse.
Ainda só estamos em dezembro, mas é estranho pensar num campeão, que não seja este Liverpool.
Do outro lado, um Manchester City que leva 7 jogos sem ganhar.
Uma estatística tão impensável que até levou Guardiola a arranhar-se na cara, depois de desperdiçar uma vantagem de 3 golos contra o Feyenoord.
Em Liverpool, os adeptos cantaram que o treinador vai ser despedido e este respondeu com seis dedos, em alusão aos seis títulos que já conquistou.
Se há treinador com créditos para gastar, é Guardiola. Se há adeptos que não têm razões de queixa, são os do City.
Mas se estão assim tão descontentes, podem sempre regressar ao Pré Guardiola e ao tempo em que não tinham o petróleo a financiar épocas recheadas de sucesso.
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