25/05/2025, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Partido CDS/PP
OPINIÃO POLÍTICA
Por Óscar Leal (Militante do CDS de Paços de Ferreira)
Sinceramente?
Não nos parece que alguém (obviamente falamos da classe política) vá aprender com o que se passou nas eleições de 18.05.25.
Será mesmo?
É que desta vez o CHEGA superou-se e não só aumentou o número de deputados como aumentou o número de votos como, pasme-se, tornou-se a 2ª força política em Portugal.
Sim. É mesmo verdade.
Ainda estamos todos a olhar para o lado a fazer de conta que não vemos? Em várias ocasiões temos neste espaço alertado para a situação que acabou por acontecer.
Não! Não temos a pretensão de achar que já tínhamos avisado e que sabíamos que iria acontecer. Mas é verdade! Já tínhamos avisado que se não houvesse alteração de políticas, de conceitos e até de visão de futuro, isso mais tarde ou mais cedo iria acontecer.
E aconteceu!
Mais cedo do que esperaríamos, mas aconteceu. Agora queremos ver o que a classe política vai fazer. Acreditem que vai ser difícil e da forma que as coisas estão, nas próximas eleições legislativas o CHEGA vai continuar a crescer. A ver vamos.
Mas nestas eleições, democráticas e em que o povo “falou” e por isso temos de respeitar, também aconteceram coisas positivas, das quais destacamos duas.
O PS, finalmente, pagou o facto de ter governado (mal) cerca de oito anos, dos quais, muitos deles, com alianças com partidos radicais de esquerda.
A outra é a descida, quase ao nível do desaparecimento, do BE. Lamentamos dizê-lo, mas não fazem falta nenhuma à democracia portuguesa.
A 5ª medida da nossa rubrica chamada “O QUE EU FARIA SE FOSSE ELEITO PRESIDENTE DA CM DE PAÇOS DE FERREIRA”:
É fundamental e necessário reanalisar a forma e os valores que a CM distribui pelas associações do concelho.
Como é possível que se façam campos relvados para jogar futebol, que custem centenas de milhares de euros (dissemos bem … centenas de milhares de euros) e depois outros clubes, que não são futebol, tenham de mendigar, sistematicamente, pequenos valores para as despesas mais básicas.
Não é justo nem correcto pelo que todo esse processo tem de ser revisto.
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