06/01/2023, 0:00 h
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O SC Freamunde terminou o ano, e a primeira volta da divisão de Elite da A.F. Porto, no sexto lugar, a nove pontos do segundo classificado, que terá acesso à fase final de promoção.
Para os mais distraídos, esta seria uma classificação desoladora. Contudo, o SC Freamunde vive momentos complicados ao nível financeiro, e tal obrigou a um investimento mais modesto.
A par desta situação, o bairrismo, tantas vezes exaltado como uma característica dos freamundenses, não tem sido concretizado, com a presença e com o interesse por parte da comunidade.
Apesar de ser um dos maiores ativos da cidade, e estar perto de concretizar 90 anos, a incerteza de cada dia, como a simples disponibilidade dum campo para treinar, dificultou em muito a tarefa de Tonanha.
Tarefa que se tornou num trabalhoso desafio, desde a sua génese, visto que foi obrigado a formar o seu plantel tardiamente, e com menos recursos para contratações. Pelo que a luta pelos primeiros lugares, tornou-se algo não descartado, mas de difícil execução.
Analisando as primeiras 15 jornadas, o SC Freamunde não conseguiu vencer nenhuma das cinco equipas, que se encontram à sua frente, perdendo com os dois líderes, Marco e Lordelo em sua casa, e empatando com as restantes.
Contudo os freamundenses, também se podem queixar de trabalhos de arbitragem, de onde se destacam os jogos contra Sousense, Vilarinho e Lordelo, com erros graves, que tornaram a caminhada do Freamunde mais difícil.
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Apesar destas vicissitudes, importa ao Freamunde analisar alguns dados menos positivos, como o facto de ser a sexta equipa menos concretizadora da prova, com apenas 19 golos, sendo que cerca de um quarto foram assinados pelo avançado colombiano Polo.
Já ao nível defensivo, o SC Freamunde é a segunda melhor defesa do campeonato, com 14 sofridos, e caso não tivesse tomado cinco nos últimos três jogos, seria mesmo a melhor defesa. Esta consistência defensiva tem como referencia o jovem guarda-redes Flávio Brandão, que, pela qualidade demonstrada, prova ser um atleta que facilmente jogaria num Campeonato de Portugal ou numa Liga 3.
A segunda parte da temporada inicia com os jogos frente aos últimos classificados: Aparecida, São Lourenço do Douro e Valonguense, e serão vitais para perceber se o Freamunde ainda tem uma palavra a dar na luta pela promoção.
Com a finalização do novo sintético, o Freamunde parte para 2023 com um cenário mais risonho, faltando agora a adesão dos freamundenses para salvar este clube histórico.
Com mais um campo de treino, a equipa principal do Freamunde resolve um dos problemas do dia-a-dia, assim como a equipa ‘B’ do SC Freamunde, que poderá finalmente treinar em casa, e preparar o futuro, visto que a distância de 22 pontos para os lugares de subida, são uma tarefa titânica para os orientados por Ricardo Pacheco.
Com presente natalício, que foi o novo sintético, os freamundenses poderão aproveitar este momento para tomar as decisões que urgem, de forma a revitalizar o clube e devolver a paixão do futebol a uma cidade, que se tem afastado duma das suas maiores instituições!
Ricardo Neto
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