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Gazeta Paços de Ferreira

26/01/2025, 8:00 h

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REIVINDICAÇÕES E INCONGRUÊNCIAS!

Opinião Opinião Politica Partido CDS/PP

OPINIÃO POLÍTICA

Há poucos dias o nosso PM fez declarações relativamente aos bombeiros sapadores com quem está (ou estava) a negociar aumentos salariais, progressões e valorizações da carreira, o habitual, que foram no mínimo extemporâneas e irrefletidas.

Por Óscar Leal (Militante do CDS de Paços de Ferreira)

 

Aparentemente os bombeiros não teriam aceitado a última proposta do Governo e o PM veio dizer que ou eles aceitavam o que era proposto ou o Governo daria por terminadas as negociações e iria fazer o que achasse melhor, mas que esse melhor nunca seria sequer aproximado com o que estavam a propor à mesa das negociações, ou por outras palavras, aceitavam o que o Governo queria ou não tinham nada.

 

 

As declarações foram mais ou menos isto. Claro que os bombeiros vieram logo contestar e reclamar uma posição publica do PR relativamente ao assunto. Nada que o próprio PR já não tivesse feito, quando, umas semanas antes, declarou publicamente que as reivindicações dos bombeiros eram justas e que o governo tinha a obrigação de resolver esse assunto.

 

 

Estas trapalhadas até poderiam ser engraçadas e assunto de programas de humor se não fossem sérias. O PM está farto de dar tudo o que os médicos querem, tudo o que os enfermeiros querem, tudo o que a PJ quer e (quase) tudo o que as policias querem. Pelo menos todas estas entidades estão satisfeitas. Não sabemos até quando, mas durante uns meses deverá ser.

 

 

 

 

Se é assim com uns porque não ser com outros? Será que os bombeiros sapadores são em menor número e assim têm menos peso eleitoral? Esta parece ser aquela máxima de ser “forte com os fracos e fraco com os fortes”.

 

 

No meio disto tudo não entendemos o que o Governo anda a fazer e muito menos entendemos a posição do PM. Será que não sabem que quanto mais derem mais têm de dar? Se continuarem a mostrar fraqueza e demasiada vontade de negociar, mais o terão de fazer e sempre numa posição subserviente e claramente incapacitante para o poderia ser um qualquer plano que pudessem ter?

 

 

Quando duas partes de boa-fé partem para uma negociação salarial ou outra, têm de estar no mínimo em pé de igualdade com a outra parte, caso contrário, a coisa vai correr mal.

 

 

O que com este governo a este nível é uma incapacidade total para negociar, mostrando sempre uma ansiedade tremenda com esta realidade e assim chegam sempre enfraquecidos, o que leva a que todas as negociações terminem sempre da mesma forma. O Governo a distribuir dinheiro que não tem e, pior, a distribuir dinheiro que não sabe se, no futuro, vai ter.

 

 

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