13/04/2022, 0:00 h
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Opinião Partido Social Democrata
As atuais obras que decorrem são o principal cartão de visita para quem entra no concelho de Paços de Ferreira nos últimos meses. Sabemos que as melhorias exigem intervenção e isso é compreensivo e deve ser tolerado. O que não se compreende nem se tolera nestas obras de etiqueta do executivo PS é a forma como a regeneração urbana está a acontecer. As obras começam a todo o vapor e depois ficam no esquecimento durante largas semanas e meses. Existem vários exemplos no concelho, basta circular entre as cidades de Paços de Ferreira e Freamunde para percebermos isso. O modus operandi do executivo PS na Câmara Municipal é em tudo semelhante. Projetos que não são do conhecimento da população, fazem alterações de última hora e aumentam as incertezas sobre quanto à conclusão. Porque mantém este executivo PS a postura de esconder os projetos?
Todos sabemos que o PS da Câmara Municipal não é muito dado ao diálogo e à partilha, mas se as questões internas do partido PS pouco ou nada nos interessa, já os assuntos que têm que ver com o desenvolvimento económico e social no nosso concelho são naturalmente de interesse público e começam a ser cada vez mais as vozes a manifestarem-se contra esta falta de diálogo, tornando-se num obstáculo ao desenvolvimento do nosso concelho.
Todos assistimos à regeneração urbana de Freamunde em que foram precisos cinco anos para executar uma obra que não trouxe o impacto diferenciador que a cidade de Freamunde merecia ao nível da arquitetura e beleza, sempre com respeito pela velha expressão “que os gostos não se discutem”. Trouxe, sim, uma penalização fortíssima que ainda hoje se sente no comércio local de Freamunde. Agora vemos que esta governação PS está a percorrer em direção a Paços de Ferreira com a mesma ausência de coragem e inovação. Temos sim, assistido a alterações constantes aos projetos, inacabados e que estão a confundir as pessoas. O exemplo da cidade de Paços de Ferreira é mais um retalho desta forma de gestão das obras por parte da Câmara.
Não há diálogo, não há envolvimento, não é explicada à população e ao comércio local o que está a ser feito. Não se ouviu previamente as necessidades e os mecânicas de funcionamento, não foram efetuados os estudos necessários para que as obras possam ser ajustadas com o que acontece no terreno. E vamos assistindo à mudança de pedras de um lado para o outro.
O PSD mostra-se a favor da continuidade da regeneração urbana, mas pelas razões apontadas e tal como fez no início desta regeneração em 2011, a mesma deve envolver a participação ativa dos nossos concidadãos com sessões públicas de esclarecimento para que todos possam participar e desenvolver o concelho que queremos.
Alexandre Costa, Presidente da Comissão Politica Concelhia de Paços de Ferreira do PSD
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