13/10/2024, 0:00 h
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OPINIÃO POLÍTICA
Por Miguel Moreira (Secretário-geral da CPC da JSD Paços de Ferreira)
Escrevo este artigo no dia 7 de Outubro de 2024, justamente um ano após o bárbaro ataque do grupo terrorista HAMAS ao Estado de Israel. Desde então seguiram-se investidas violentas de parte a parte que culminaram na realidade a que hoje nos deparamos, múltiplos ataques e focos de guerras que escalaram para um conflito regional, com o Líbano a juntar-se aos já malogrados Israel e Gaza. Ora, esta é uma guerra antiga que remonta aos primórdios até da própria fundação do Estado de Israel e de todas as questões envolventes à Palestina. Isto tudo para vos dizer que tudo tem um início, neste caso, acima de ideológico, religioso, entre outros. Mas o cerne da questão que quero introduzir prende-se também com isto mesmo, mas noutro contexto. É, portanto, um artigo bastante metafórico, isto porque o mundo político de Paços de Ferreira, ainda que não esteja em guerra de armas (e ainda bem), há muito que se encontra numa guerra aberta com base em preconceito ideológico e delitos de opinião que muitos querem impingir.
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Em democracia as pessoas possuem o valor intrínseco do direito à sua opinião. Uma opinião é uma visão pessoal do estado de arte de certa matéria. Nem todas neste mundo são nem serão as mesmas e ainda bem. Contudo há quem ache que assim não o deva ser. Há quem acredite que todos devemos pensar o mesmo e quem não segue essa espécie de ‘cartilha’ é como se estivesse a incorrer num crime de lesa pátria contra os ‘concidadãos’ do nosso concelho. Assim o é há muito. ‘Pseudo-convencionou-se’ (se é que esta expressão existe) que o executivo camarário é dono e senhor da verdade e nas situações em que alguém tem a ousadia de contrariar ou mostrar uma visão oposta, é como se essa pessoa estivesse contra os munícipes de Paços de Ferreira, mas as coisas não são como o Partido Socialista quer. As opiniões são isso mesmo, opiniões, e cada um tem a sua e cada um tem o direito em a expressar. Dizer que se discorda de determinada visão não significa que não se tenha projetos e ideias, tem-se, mas são caminhos distintos.
Nestes 50 anos de abril é imperativo que se recorde todos os dias estes valores que norteiam a democracia, o do respeito e debate, por exemplo. Nunca festas com toda a pompa e circunstância a encher a boca de abril servirão de nada se em cada ação não soubermos respeitar a diferença.
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