19/02/2025, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Teresa Paula Costa
OPINIÃO
Por Teresa Paula Costa (Membro da Comissão Política Concelhia de Paços de Ferreira do PSD)
A pobreza energética é um problema global que afeta milhões de pessoas, comprometendo o acesso a serviços energéticos modernos, seguros e sustentáveis. Esse fenómeno ocorre quando as famílias não possuem recursos suficientes para arcar com os custos da energia necessária para as suas necessidades básicas, como iluminação, aquecimento, refrigeração e uso de eletrodomésticos essenciais.
As causas da pobreza energética são variadas e incluem baixos rendimentos, altos custos da energia, infraestruturas inadequadas e dependência de fontes energéticas poluentes e ineficientes. Não raras vezes, temos conhecimento de fatalidades, em casas que ainda dependem de combustíveis tradicionais, como lenha e carvão, para cozinhar e aquecer as suas casas.
Para combater a pobreza energética, é essencial a adoção de políticas públicas que promovam a acessibilidade e a sustentabilidade energética, melhorando a qualidade de vida da população.
O combate à pobreza energética não é apenas uma questão de desenvolvimento económico, mas também de justiça social e ambiental. Garantir o acesso universal à energia limpa e acessível é um passo fundamental para a redução das desigualdades e para a promoção de um desenvolvimento mais justo e sustentável.
Existem programas de apoio, a nível nacional, com financiamento para implementação de medidas que promovam o conforto térmico e a eficiência energética das habitações. No entanto, a nível local, é fundamental a divulgação e ajuda no acesso a estas candidaturas. As autarquias podem e devem ter este papel. É um bom exemplo a Câmara Municipal de Braga, com um “Programa Municipal de Combate à Pobreza Energética, que visa apoiar os cidadãos economicamente mais vulneráveis”.
No nosso Concelho, aposta-se mais nas viagens em meios de transporte poluentes.
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