19/02/2022, 0:00 h
88
As eleições antecipadas para a Assembleia da República, de dia 30 de janeiro, transpareceram e efetivaram, a vontade do povo português por um rumo mais estável. O resultado traduz uma necessidade premente de alavancar uma economia que tanto tem vindo a sofrer com a crise pandémica, provocada pela COVID-19 e por uma crise política causada pela dissolução da Assembleia da República, na sequência do chumbo do Orçamento do Estado apresentado pelo Partido Socialista. Essa vontade do povo português de estabilidade e desenvolvimento durante uma pandemia que tanta incerteza nos tem causado, revela-se pela vitória do Partido Socialista com maioria absoluta.
Esta maioria absoluta irá permitir um governo forte e sem bloqueios, o que não acontecia no mandato anterior com os impedimentos da “geringonça”. Este novo governo será capaz de tomar as medidas necessárias para desenvolver o Estado Português a todos os níveis. Outro aspeto que é importante retirarmos deste ato eleitoral é a visível a diminuição da abstenção, no entanto, continua a 3º maior abstenção desde 1975, em que se realizaram as eleições para os 230 deputados. Concluímos nestes dados um reflexo da nossa sociedade carente de uma sensibilidade política, muito devido à falta de contacto e instrução nesta matéria. A população em geral é pouco instruída a nível político, e, por isso, é necessário continuar a incentivar o gosto pela política entre os jovens, sendo estes os futuros eleitores e uma geração ativista, progressista e dedicada às causas e às pessoas. Os jovens não são um público desinteressado, contudo, é escassa e parca a forma como muitos assuntos políticos lhe são apresentados que originem um despoletar deste interesse e desta dinâmica que tanto se exige na nossa sociedade. Nas escolas deveria ser elucidado em que consiste a política, as diferentes ideologias políticas e a história de cada uma delas.
Deste modo, os jovens teriam noção da importância e do valor do direito ao voto e, com isso, orgulho em exercer esse direito de forma consciente e ponderada. Caso contrário, iremos cair num retrocesso evolucional, pois o voto é o auge da evolução política do Homem.
João Moura
Militante da Juventude Socialista de Paços de Ferreira
Opinião
17/08/2025
Opinião
13/08/2025
Opinião
11/08/2025
Opinião
10/08/2025