OS PRESIDENCIÁVEIS!

Não. Não é porque não haverá locais para votar ou porque não haverá verbas para recrutar as pessoas ou preparar os locais para votar.

A razão é porque os candidatos (leia-se, candidatos a candidatos na maioria) são “fraquinhos”. Não são CANDIDATOS, mas sim candidatos …

Neste momento sabemos quem é o candidato do CHEGA e da IL.

Um é o presidente do partido o outro (neste caso outra) é a líder parlamentar.

Dois candidatos sem expressão e só o são “porque sim”, pelo que não será relevante pensar muito neles.

O mesmo se poderá dizer da CDU e do BE, que, como é hábito, irão apresentar os candidatos do costume, que também não terão qualquer relevância.

Estes quatro partidos só apresentam candidato para ver se lhes cabe mais umas verbas do Orçamento de Estado, ou seja, dos nossos impostos.

Depois, ainda teremos ou outros, que, com todo o seu voluntarismo, se irão candidatar e procurar algum tempo de antena e protagonismo e, no fim, se lhes tocar algum, também será bem-vindo.

Restam, portanto, os candidatos do PS e da AD.

Nesta data, o que parece ser pode não ser, pois ainda não se assumiram de forma clara. No entanto, parecem ser o Sr António Vitorino e o Sr Marques Mendes.

São, com certeza, duas pessoas respeitáveis e com algum percurso político. Penso não existirem duvidas sobre isso. No entanto, não nos parecem ter aquele extra necessário para nos fazerem deslocar às urnas, com vontade inesgotável de cumprir o nosso dever. Bem, pelo menos num mundo ideal deveria ser assim, mas … não estamos num mundo ideal.

Depois disto tudo ainda nos resta o Sr Comandante.

Sim, aquele senhor que ninguém conhecia e conheceria, se não tivesse existido uma pandemia desgraçada, que nos deu a todos muitas preocupações, momentos de muita tristeza e fez com que houvesse pessoas, que trabalharam em prol da saúde de todos e o Sr em causa foi, durante um período, o rosto desse mesmo trabalho. Vamos votar nele por causa disso? Só por causa disso? Se assim for, também poderíamos votar numa qualquer enfermeira que se candidatasse à presidência, só porque deu umas quantas vacinas e fez uns quantos testes.

Seria suficiente para que fossemos todos alegremente votar nessa pessoa?

Não nos parece.

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