29/09/2022, 0:00 h
218
1 - Inflação, salários
A inflação prevista (que não será a real!) é estimada em 7,4%. Os funcionários públicos têm, segundo António Costa, um referencial de aumentos salariais de 2%.
E os aumentos estarão sujeitos a negociação coletiva. Nas contas de Costa os aumentos são condicionados pela inflação e por uma entidade híbrida chamada produtividade.
A perda de rendimentos reais parece embrulhada numa retórica enganosa.
Mas vamosláver... Está tudo perdido?
Não.
Na rua, na greve, no protesto, está o verdadeiro referencial para os funcionários públicos.
Que não está dependente da produtividade da ineficácia governativa.
2 – Na Suécia – para a direita
Magdalena Andersson, a Primeira Ministra Sueca, social democrata, já foi à vida após eleições legislativas.
A Direita, pura e dura, com apoio da Extrema Direita (20%), aí está no poder.
Imigração, Polícia, Identidade de Género, Serviços públicos, são os temas que os media dominantes julgam ter sido decisivos.
Esqueceram-se da questão da Neutralidade na Geopolitica e o alinhamento com a NATO.
Os governos europeus vão cair como pedras de dominó
3 – Na Itália - direita volver
A Europa da União, de Tata van der Leyden, de Macron, Draghi, Scholz, Costa e companhia, de inúmeros apoiantes e entusiastas, deve estar muito feliz.
A Itália vai ter um governo liderado pela extrema direita, saudosista de Mussolini.
Meloni, Salvini e Berlusconi aí estão para fazer cumprir o desígnio europeu.
Ah democratas, do Deus, Pátria e Família, como vos ficam bem as estrelinhas douradas!
4- Mas há sempre …a esperança
A russofobia e a retórica pró NATO têm consequências.
As elites governativas da Letónia, Itália e Bulgária, completamente desacreditadas. vão ser substituídas nas próximas eleições. As próximas elites poderão não ser muito melhores, mas haverá sempre uma esperança.
Cristiano Ribeiro, Membro do PCP
Opinião
17/08/2025
Opinião
13/08/2025
Opinião
11/08/2025
Opinião
10/08/2025