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Gazeta Paços de Ferreira

22/12/2024, 0:00 h

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O TÍTULO NÃO IMPORTA! É O CONTEÚDO…

Opinião Opinião Politica Partido CDS/PP

OPINIÃO POLÍTICA

Os trabalhadores do privado, para esses “temos pena …”. Não fazem greve e não reclamam, têm direito a pagar e pouco mais.

Por Óscar Leal (Militante do CDS de Paços de Ferreira)

 

Há poucos dias, o mundo foi surpreendido com o anúncio de um país soberano, chamado Austrália, que pretendia limitar, ou até proibir, todos os jovens, até aos 16 anos, de usarem internet. 

 

 

Não temos a certeza se isso já está em vigor, ou não, mas só o facto de os líderes de um grande país, como a Austrália, terem pensado nisso e ter a convicção clara de que irão pôr isso em prática, revela, em si mesma, visão, coragem e, acima de tudo, compreensão da realidade vigente no mundo. 

 

 

Sim. Trata-se de uma medida preventiva e absolutamente justa, correcta, necessária até. 

 

 

Como é óbvio, em Portugal isso seria, será, impossível. Foram até veiculadas algumas opiniões contra a medida e, curiosamente, não vimos ninguém a defender essa posição. 

 

 

Em Portugal, com esta nossa cultura de esquerda radical, em que tudo é permitido, qualquer mudança é complicada, por causa da famosa protecção de dados, que, na prática, não protege nada, em que não se pode pôr câmaras a filmar, porque isso é invadir a privacidade das pessoas, mas causar distúrbios nas ruas, ou algo mais grave que com câmaras de filmar, provavelmente seria muito mais fácil resolver esses problemas… tudo é muito difícil. 

 

 

 

 

Parece que ninguém sabe que isso é, acima de tudo, dissuasor e extremamente importante, em qualquer situação. 

 

 

Somos um país muito complicado, sempre que se pretende fazer algo “fora da caixa” ou que sai fora da cultura de esquerda vigente, de que tudo é permitido. Somos, normalmente, pródigos em trazer para cá maus exemplos, mas muito lentos, ou até resistentes, em trazer os bons.

 

 

Mais quinze dias passaram e o nosso querido governo socialista, desculpem, mas estamos com esta tendência irritante de dizer a verdade, o nosso querido governo social-democrata, continua a distribuir dinheiro, como se não houvesse amanhã. 

 

 

Mais um acordo histórico, como foi apelidado, e mais dinheiro a ser distribuído. 

 

 

Curiosamente, são sempre entidades que pertencem ao Estado, ou seja, trabalham para o Estado. 

 

 

Na prática, o que está a acontecer é, basicamente, isto: quem mais contribui para o PIB nacional são os privados, mas quem mais recebe são os funcionários do Estado. Calhando estarmos a ser injustos, pois expressões como “descongelamento das carreiras” ou “valorização das carreiras” só se aplicam a funcionários do Estado e, assim, merecem tudo e mais “um par de botas”. 

 

 

Os trabalhadores do privado, para esses “temos pena …”. Não fazem greve e não reclamam, têm direito a pagar e pouco mais.

 

 

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