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Gazeta Paços de Ferreira

17/05/2024, 0:00 h

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O superior interesse da criança deveria estar primeiro!

Opinião Celina Pereira

OPINIÃO

No nosso concelho, fomos recentemente confrontados com um caso chocante de remoção de menores, onde duas crianças foram retiradas da casa da mãe de forma abrupta e violenta, alegando-se maus-tratos. Este episódio levanta sérias questões sobre a forma como a proteção de menores é realizada, e a necessidade de uma abordagem mais sensível e humanizada, que coloque o bem-estar das crianças em primeiro lugar.

Por Celina Pereira

OPINIAO

 

 

É compreensível a necessidade de intervir em situações de abuso e negligência. No entanto, a forma como essa intervenção foi realizada deve ser ponderada com cuidado. No caso em questão, as crianças foram retiradas de sua casa, de forma repentina e traumática, sem tempo para se prepararem para a mudança. Essa abordagem brusca pode ter um impacto devastador na vida das crianças, causando traumas emocionais, que as perseguirão por toda a vida.

 

 

No caso, o que me causou espanto, a forma como levaram as crianças de casa da mãe, após alegações de maus-tratos, levanta questões importantes sobre a proteção de menores e a responsabilidade dos pais. É fundamental encontrar um equilíbrio entre a necessidade de proteger as crianças e a responsabilização dos adultos pelos seus atos, sempre com o foco no bem-estar das crianças.

 

 

É inegável que a mãe, ao submeter as crianças a um ambiente inadequado, falhou no seu dever fundamental de proporcionar um lar seguro e acolhedor. Essa falha não deve ser minimizada, e medidas devem ser tomadas para garantir que tal situação não se repita. A mãe precisa ser responsabilizada por seus atos e receber o apoio necessário para mudar seus comportamentos e criar um ambiente mais propício para o desenvolvimento das crianças.

 

 

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É importante lembrar que as crianças são seres vulneráveis, ​​que precisam de um ambiente estável e amoroso para se desenvolverem. A remoção abrupta de seu lar pode ter consequências graves, para seu desenvolvimento emocional e psicológico. É necessário que a proteção de menores atue com compaixão e sensibilidade, colocando o bem-estar das crianças em primeiro lugar e buscando soluções, que preservem seus laços familiares e minimizem o trauma.

 

 

Este caso serve como um lembrete de que a proteção de menores é uma questão complexa, que exige uma abordagem cuidadosa e humanizada. É necessário que as autoridades trabalhem em conjunto com as famílias e comunidades para encontrar soluções, que beneficiem as crianças e preservem seus direitos fundamentais.

 

 

 

 

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