11/12/2023, 0:00 h
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OPINIÃO
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O Serviço Nacional de Saúde (SNS) em Portugal enfrenta desafios significativos. É uma realidade a falta de médicos de família para milhares de cidadãos, o atraso na realização de cirurgias e o encerramento dos serviços de urgência em diversos hospitais, de norte a sul do país. Essa situação complexa tem vindo a deteriorar-se e não há ainda perspectivas de solução a curto ou médio prazo.
Uma das principais razões para o número insuficiente de médicos de família é a falta desses profissionais, no país. A emigração de médicos qualificados para outros países, em busca de melhores condições de trabalho, cria um déficit no sistema de saúde português. Adicionalmente, o envelhecimento da população e a concentração de médicos em áreas urbanas agravam a distribuição desigual de recursos.
Os atrasos nas cirurgias e o fecho de urgências são sintomas de uma sobrecarga do sistema.
A insuficiência de investimento em infraestruturas, equipamentos e pessoal contribui para a incapacidade do SNS de atender à crescente procura.
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Para resolver esses problemas, é imperativo adoptar medidas em curto, médio e longo prazo. A curto prazo, é vital mobilizar recursos adicionais para garantir a contratação temporária de profissionais de saúde, reduzindo as listas de espera e melhorando o atendimento nas urgências.
No médio prazo, é necessário investir na formação e retenção de profissionais de saúde em Portugal. Incentivos financeiros, condições de trabalho atrativas e políticas para equilibrar a distribuição geográfica dos profissionais são cruciais para abordar a escassez de médicos. Além disso, é preciso implementar sistemas de gestão mais eficientes para melhorar a utilização dos recursos existentes.
A longo prazo, uma abordagem preventiva, envolve investir em programas de educação em saúde, promover estilos de vida saudáveis e criar políticas de prevenção de doenças. Estas medidas podem contribuir para aliviar a pressão sobre os serviços de saúde.
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