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Gazeta Paços de Ferreira

15/02/2024, 0:00 h

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O Movimento Associativo Desportivo

Desporto Destaque Editorial

EDITORIAL

O Movimento Associativo Desportivo pacense tem conhecido nos últimos anos um aumento significativo de organizações e de praticantes, mas é sobre a modalidade de futebol que nos iremos debruçar.

Por Álvaro Neto (Diretor da Gazeta de Paços de Ferreira)

EDITORIAL

 

 

Este Movimento teve o seu início a partir do final da década de oitenta do século passado, com a criação de clubes pelas freguesias do concelho, que na altura foi mal compreendida e criadora de problemas de vária ordem, sucessivamente resolvidos e felizmente ultrapassados.

 

 

E os resultados aí estão.

 

 

Os clubes tradicionais, Paços de Ferreira e Freamunde, continuam, mas em escalões muito diversos, fruto de dificuldades específicas, num ambiente comum a traduzir a incapacidade do tecido económico concelhio - embora Capital do Móvel - suportar duas coletividades em prática profissional ao mais elevado nível.

 

 

Os clubes de freguesia - apenas uma freguesia não tem o seu clube de futebol - têm vindo a empreender o seu trajeto ascensional, quer pelo escalão em que as respectivas equipas seniores disputam os campeonatos distritais, quer pelo número de equipas de formação e de atletas que mantêm em atividade nos mais amplos escalões.

 

 

As condições materiais em que exercem esta atividade atingem bons níveis.

 

 

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Não pode deixar de se destacar o número e a qualidade dos equipamentos desportivos que estão colocados ao serviço destas coletividades.

 

 

Atualmente, existe um campo de futebol com piso sintético ao serviço destes clubes, com exceção de três, estando dois já em construção mais ou menos avançada e finalmente um outro com mais problemas para arrancar.

 

 

Lamentavelmente, alguns destes campos ainda estão dotados com balneários antigos, que não correspondem à satisfação das necessidades dos atletas que os demandam.

 

 

Mas um vasto Movimento, como este, não pode ser avaliado apenas pela quantidade, mas também, e fundamentalmente, pela qualidade.

 

 

As coletividades têm passado por extremas dificuldades para recrutar pessoal dirigente, técnico e auxiliar competente.

 

 

Daí os dirigentes que se “eternizam” as dificuldades sentidas periodicamente para recrutar novos quadros. Daí os treinadores com formação básica, quando a têm.

 

 

A cedência de desfibrilhadores pela autarquia municipal provocou que os clubes estejam neste momento muito bem habilitados com técnicos de saúde, dando um acompanhamento muito eficaz aos atletas.

 

 

Assim, torna-se necessário agora investir na formação dos dirigentes, promovendo cursos específicos para eles e apoiar a formação de treinadores - aqui a autarquia municipal pode dar um contributo fundamental.

 

 

Num número anterior noticiamos que quatro clubes de futebol foram certificados pela Federação Portuguesa de Futebol como escolas de futebol, mas, o que parecia uma boa, foi uma má notícia, pois além de Paços de Ferreira e Freamunde apenas mais dois clubes foram certificados. É lamentável que tal aconteça, o que mostra um menor interesse pela formação de clubes que têm nos seus quadros largas centenas de atletas.

 

 

Chama-se a atenção da autarquia municipal para a necessidade de incentivar os clubes a iniciarem esse processo de certificação, disponibilizando-lhes os serviços do Gabinete do Desporto para o efeito.

 

 

 

 

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