07/02/2022, 0:00 h
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Hoje escrevo um artigo de cariz mais pessoal.
No dia 31 de janeiro fui eleita novamente Presidente do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Frazão, Paços de Ferreira. Para a maioria das pessoas é um cargo e/ou um órgão que desconhecem existir nas Escolas.
Tentando ser breve, as Escolas têm vários órgãos ou estruturas que variam mediante a organização de cada Estabelecimento.
Conselho Pedagógico
Legalmente, todas têm um Conselho Pedagógico, onde se decidem, tal como o nome indica, essencialmente questões pedagógicas. Neste órgão estão representadas todas as disciplinas da Escola. Neste órgão, tal como já foi referido, acolhem-se sugestões e elaboram-se documentos estruturantes para a Instituição: umas sob a forma de sugestão para que o Diretor implemente, ou submeta a aprovação do Conselho Geral, outras com valor vinculativo e que são aprovadas mesmo ali para serem implementadas pelas diferentes estruturas.
Diretor
O Diretor é um cargo unipessoal e que tem, essencialmente, a função de gestão. Elabora, tal como foi referido anteriormente, documentos em Conselho Pedagógico e, se alguns são lá aprovados, outros necessitam dessa aprovação noutro órgão: o Conselho Geral
Conselho Geral.
Vamos então falar do Conselho Geral. Este órgão é onde está representada toda a Comunidade Educativa: Docentes(8), Assistentes Operacionais e Técnicos(2), Encarregados de Educação(5), Autarquia(3) e Instituições Locais(3). No caso do nosso Agrupamento é constituído por 21 elementos, mas cada Estabelecimento pode ajustar essa constituição.
Documentos Estruturantes
Este é o órgão onde são aprovados ou apreciados os documentos estruturantes do Agrupamento, como, por exemplo, o Projeto Educatrivo, o Plano Anual de Atividades ou o Regulamento Interno. Este órgão tem uma função consultiva na medida em que aprecia alguns documentos elaborados pelas outras estruturas, mas também deliberativa, uma vez que também lhe compete a aprovação ou a definição de alguns assuntos/temáticas/documentos.
Pronúncia de todos os parceiros
Legalmente, é o órgão mais importante, mas, do meu ponto de vista, é, essencialmente, o órgão onde todos os parceiros se podem pronunciar e no qual podem ter uma visão geral da Escola.
Dediquei este artigo a este tema apenas porque penso que passa ao lado da maioria das pessoas.
Fui eleita novamente pelos elementos deste órgão como presidente para um novo mandato de 4 anos, mas já exerci esta função durante 14 anos.
Exercício de 14 anos
Para mim é apenas um órgão onde posso colaborar com toda a Comunidade Educativa, partilhar ideias e contribuir para a melhoria do Agrupamento onde exerço a minha profissão há 24 anos e, se possível, contribuir para a melhoria da Educação ao nível local. Nunca serviu como trampolim...cá continuo a fazer o que mais gosto e melhor sei: dar aulas! Sinto-me orgulhosa pelo feedback que vou tendo no desempenho do meu cargo: nem sempre carregado de formalidade, às vezes se calhar um pouco informal, mas...grata pelo reconhecimento de que o Agrupamento onde trabalho evoluiu imenso ao longo da última década. E, apesar de algumas críticas internas, na realidade, se as pessoas estivessem mal, já teriam saído ou então contribuído mais para a sua melhoria, de forma mais dinâmica e menos baseada nos "lamentos"...
Conselheiros “da casa”
Para finalizar, acredito que este novo mandato como Presidente do Conselho Geral não será difícil. Muitos conselheiros já são "da casa", trabalham por "amor à camisola", dispendem do seu tempo pessoal em prol da Escola. E, quando isso acontece, sem segundos interesses, é fácil "organizar e liderar as tropas". Sei que, a maioria de nós, quer apenas e tão só a melhoria da Escola onde os atores principais serão sempre os alunos, pois é por e para eles que a Instituição existe.
E lá (re)começo outra caminhada...
Rosário Rocha
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