23/01/2022, 0:00 h
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Somos educados no meio onde crescemos, pelos nossos pais, escola e religião... dizem-nos o que é certo ou errado, somos recompensados quando fazemos o que é certo e ficamos de castigo quando erramos. E desta forma vamos crescendo e vivendo moldados, fazendo muitas vezes o que não queremos só para agradar o próximo, ou pura e simplesmente para sermos aceites pela sociedade.
Escondemos a nossa essência numa carapaça, esquecemo-nos de olhar verdadeiramente para nós, de falar a nossa verdade, de nos questionarmos sobre o que nos faz felizes genuinamente.
Quantas vezes não nos amamos tal como somos? Se não nos valorizamos, quem o fará? O medo da rejeição torna-se o medo de não sermos suficientemente bons e começamos a procurar algo que se chama perfeição. Nesta busca pela perfeição, formamos uma imagem daquilo que queremos ser ou ter, sem apreciar aquilo que somos, e dizemos frases como: “sou um idiota, sou feio, não consigo fazer nada, não presto”... isto somos nós a rejeitarmo-nos. A sociedade precisa de mais "self-love"! Só quando o amor próprio está afinado podemos dar amor aos outros. O amor é de longe o conceito mais complicado de se definir. Eu pensava que era um sentimento positivo quando te sentias bem. Amor não é isso, amor é quando sentes tudo. Quando sentes tristeza, dor, alegria, gratidão. Quando sentes a terra, o ar, o céu, as estrelas, a Lua e o sol, uma vez que sintas tudo isto estás a sentir amor, estás a amar-te. As religiões dizem que deves amar e venerar um deus, mas primeiro venera-te, ama-te aceita-te tal como és. Quando és amor, a tal "perfeição" existe e chega sem avisar e tem um nome: felicidade. Como diz um querido amigo meu: Tu vens do amor. Tu vens de deus. Tu vens para ti.
Para refletir, ao leitor recomendo que leia o livro do Dr. Joseph Murphy “O Poder do Subconsciente” de Don Miguel Ruiz, “As 4 verdades” e o filme "In to the wild “de Sean Pen.
Zé Carlos Taipa
Ocupar – Espaço Cultural
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