13/04/2024, 0:00 h
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Desporto Futebol Opinião Pedro Queirós
DESPORTO
COMENTÁRIO DESPORTIVO
Entre 1997 e 2002, o Bayer Leverkusen foi quatro vezes segundo classificado.
Em 99/2000, bastava um empate na última jornada para confirmar o título. Perdeu o jogo e perdeu o primeiro lugar para o Bayern Munique devido a diferença de golos.
Em 2002, na fase final da época, era primeiro classificado, estava na final da taça e da Liga dos Campeões… perdeu o campeonato para o Dortmund, perdeu a Taça para o Schalke 04 e a Liga dos Campeões para o Real Madrid.
O Leverkusen, clube que conseguiu uma ascensão suportada pelas vitórias da Taça UEFA, em 1988, e da Taça da Alemanha, em 1993, ficou com o rótulo de “eterno vice”.
Nasceu a lenda do “Neverkusen”.
Xabi Alonso é um homem decidido a devolver os títulos ao Leverkusen.
Chegou em Outubro de 2022, com a equipa em penúltimo. Acabou em 6º.
Para esta época, contou com o seu estatuto de craque mundial como jogador e recrutou muita qualidade para conseguir fazer desta equipa uma máquina ofensiva, de pressão alta e agressiva.
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Se, no início desta época, alguém dissesse que o Bayer Leverkusen podia sagrar-se campeão a cinco jornadas do fim, com dezasseis pontos de vantagem sobre o eterno campeão Bayern de Munique, ninguém acreditava.
Mas é a realidade.
É verdade que o Bayern está em queda livre e irreconhecível face aos últimos anos, mas o mérito da equipa de Xabi Alonso é total.
Xabi Alonso até podia ter-se estreado como treinador na Alemanha mais cedo, mas rejeitou a proposta do Monchengladbach, por não se sentir preparado e preferiu ajudar a equipa B da “sua” Real Sociedad.
Agora, com as portas do Liverpool escancaradas, pela saída de Klopp, o técnico espanhol já anunciou a continuidade no Leverkusen.
Um treinador com os pés assentes na terra, cabeça no sítio e a caminho de acabar com o “Neverkusen”.
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