NADA DE NOVO

A única coisa que ouvimos vindo da União Europeia é a subida das taxas de juro, que, como todos ou quase todos já percebemos, não resolve nada. Temos pessoas que nos governam na União Europeia, que nada mais fazem do que subir taxas de juro.

Esta semana foi um pouco estranha no que a política diz respeito. Tivemos novamente o Presidente da República a dizer algumas coisas em público, que, se calhar ,não deviam ser ditas, alguma polémica na Assembleia da República como sempre, tivemos ainda outras coisas ,que habitualmente (dizemos habitualmente porque já fazem infelizmente parte do nosso quotidiano) nos acompanham no dia a dia, como o encerramento das maternidades dos hospitais e alguns serviços, também dos hospitais, que funcionam francamente mal. Claro que nem sempre é assim. Existem hospitais, que funcionam bem e que tÊm serviços competentes e trabalham com rigor e profissionalismo. Nem tudo é mau.

Assim vai nosso dia a dia sempre a pensar como vai ser o dia seguinte. A guerra continua, a inflação continua a subir, e ninguém, aparentemente, faz nada para resolver a situação. Tudo o que nós continuamos a ver é uma União Europeia, que, definitivamente, não sabe ou não quer parar este crescimento tremendo da inflação.

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Tem de existir algo mais que possamos fazer. Não temos dúvidas que algo mais pode ser feito. Se assim não for, quase que apetece dizer para deixarem subir a inflação. Se calhar é melhor ter uma inflação alta, mas taxas de juro baixas.

Se calhar vale a pena pensar ou ponderar, qual das situações é mais grave para o dia a dia de todas as pessoas. Qual delas tem mais impacto negativo no dia a dia de todos.

Se estiveram atentos assistiram a uma conferência de imprensa ou entrevista do primeiro-ministro e do ministro das finanças, em que pela primeira vez ouvimos alguém, com responsabilidades de governação, falar desta situação da subida constante pela União Europeia das taxas de juro, como algo, eventualmente, mais negativo e sem os resultados que alguém pensaria obter com isso.

É urgente alterar estas lógicas vigentes e antigas de governação. Têm de existir outras formas de resolver estes problemas económicos ou financeiros dentro da União Europeia. Temos de exigir maior capacidade e mais competência das pessoas que nos governam.

Oscar Leal (Vice-presidente do CDS de PF).

07/11/2022