11/05/2025, 0:00 h
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Opinião Opinião Politica Partido Social Democrata Teresa Paula Costa
OPINIÃO POLÍTICA
Por Teresa Paula Costa (Membro da Comissão Política Concelhia de Paços de Ferreira do PSD)
A memória política é um elemento fundamental para compreender a dinâmica do poder e a evolução das instituições democráticas. No entanto, muitas vezes ela é selectiva, distorcida ou até mesmo ausente, especialmente quando se trata de partidos que, enquanto estiveram no governo, não realizaram as ações prometidas ou cometeram falhas graves. Essa falta de memória ou a tentativa de apagar o passado é uma estratégia comum na política, que visa preservar a imagem do partido ou do líder, mesmo diante de um histórico de promessas não cumpridas ou de ações que prejudicaram a sociedade.
Durante os mandatos no poder, alguns partidos, deixam marcas negativas na história do país ou dos municípios. Muitas vezes, eles assumem compromissos grandiosos, mas, na hora de implementá-los, deixam a desejar por falta de planeamento, corrupção, má gestão ou simplesmente por interesses políticos que não priorizam o bem comum. Quando esses partidos perdem o poder, há uma tendência de esquecer ou minimizar essas falhas, reforçando uma narrativa de que tudo foi feito de forma correcta ou que os problemas surgiram por factores externos.
A ausência de uma memória política clara e honesta prejudica o debate democrático, pois impede que a sociedade aprenda com os erros do passado. Sem uma reflexão verdadeira sobre o que foi feito ou deixado de fazer, há o risco de repetir os mesmos equívocos, perpetuando ciclos de má gestão, corrupção e desrespeito às instituições. Além disso, essa falta de memória também contribui para a polarização política, na qual diferentes grupos se alimentam de narrativas distorcidas para defender seus interesses, muitas vezes sem uma análise crítica dos factos.
Para construir uma democracia mais saudável, é fundamental que haja uma cultura de memória política responsável, que reconheça tanto os avanços quanto os erros cometidos pelos partidos e líderes. Isso implica uma análise honesta do passado, sem tentativas de apagar ou distorcer factos. Só assim será possível fortalecer a confiança nas instituições e promover uma política mais transparente e comprometida com o bem comum.
Convém que os eleitores nas próximas eleições tenham bem presente o que o PS não fez enquanto Poder e a falta de memória de Pedro Nuno Santos em relação ao seu desempenho enquanto fez parte dos governos do PS.
Portugal não pode parar.
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