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Gazeta Paços de Ferreira

23/11/2024, 13:18 h

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Luís Montenegro quis a demissão de Marta Temida, mas segura Ana Paula Martins. Qual a dualidade de critérios?

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OPINIÃO POLÍTICA

E agora Sr. Primeiro Ministro, os resultados vão ser iguais ou piores?

Por Mafalda Monteiro (Militante do Partido Socialista Paços de Ferreira)

 

Um Governo fragilizado e um ministério problemático: Luís Montenegro não sabe como lidar com Ana Paula Martins, cuja demissão é pedida por vários quadrantes políticos, mas sabe que não vai demitir a ministra. No entanto, soube bem como se posicionar quando foi com Marta Temido.

 

 

Em agosto de 2022, Marta Temido, então ministra da Saúde, abandonava o Governo de António Costa depois de uma mulher de 34 anos, grávida de 31 semanas, morrer na sequência de uma paragem cardiorrespiratória de 17 minutos, durante uma transferência de ambulância do Hospital de Santa Maria para o São Francisco Xavier. A transferência foi obrigatória uma vez que o Santa Maria não tinha vaga no Serviço de Neonatologia para internar o bebé, assim que se procedesse ao parto.

 

 

Na altura, Luís Montenegro comentou a demissão de Marta Temido e disse: “São tudo indícios, infelizmente, de que temos um Governo hesitante, um Governo que não tem rumo, um Governo que não tem capacidade, nem vontade transformadora, nem reformista. Não é preciso ser dotado de grande capacidade para perceber que se a política continuar a mesma, os resultados vão ser iguais ou piores”.

 

 

 

 

E agora Sr. Primeiro Ministro, os resultados vão ser iguais ou piores?

 

 

A situação atual do INEM é profundamente alarmante, marcada por falhas graves que resultaram em perdas de vidas humanas. Soma-se a isso a postura lamentável da ministra da Saúde, que tem demonstrado incapacidade de oferecer soluções claras e eficazes para um problema tão sensível.

 

 

Para Luís Marques Mendes foi uma tragédia humana. E comenta que a gestão da crise do INEM mostrou “amadorismo”.

 

 

Até mesmo Cavaco Silva apontou críticas a este governo. Segundo ele, culpar o governo anterior por problemas, para além dos primeiros seis meses de mandato, mostra a incapacidade do atual primeiro-ministro em lidar com os desafios do presente. Cavaco Silva disse ainda que a situação política do país se deteriorou mais do que esperava.

 

 

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