02/05/2025, 0:00 h
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Munícipio Opinião Celina Pereira
OPINIÃO
Por Celina Pereira
Não é raro ouvir relatos de automobilistas queixando-se de embates secos e violentos ao passar por estas elevações, mesmo a velocidades reduzidas. As consequências podem variar desde um simples desalinhamento da direção até avarias mais sérias nos amortecedores, molas e outros componentes da suspensão. Para muitos, o que era suposto ser uma medida de segurança transformou-se num pesadelo financeiro.
A indignação aumenta quando se constata a concentração destas lombas em certos locais, por vezes com várias instaladas num curto espaço. Esta situação levanta questões sobre o planeamento e a necessidade de tal abundância.
Recentemente, ouviu-se mesmo, em tom de ironia, que a câmara municipal teria encontrado estas lombas em saldo e decidido adquirir um grande número para distribuir indiscriminadamente pelas vias públicas. Embora possa ser uma brincadeira, esta observação espelha o sentimento de muitos condutores que se sentem prejudicados por uma medida que consideram desproporcionada e mal implementada.
É urgente que as autoridades competentes revejam a altura destas lombas amovíveis e a sua distribuição pelas estradas. A segurança rodoviária é fundamental, mas não pode ser alcançada à custa da integridade dos veículos dos cidadãos. Uma análise mais rigorosa e a consideração das opiniões dos condutores são passos essenciais para encontrar um equilíbrio que sirva verdadeiramente o bem comum, sem onerar excessivamente os utilizadores das estradas.
Esperemos que esta chamada de atenção encontre eco e que medidas sejam tomadas para mitigar este problema que afeta diariamente tantos automobilistas.
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