14/03/2024, 12:04 h
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Das formações com assento parlamentar a IL foi 4.ª nas votações com 4,87%, o BE 3,25%, o Livre 6.º com 1,87%, CDU 1,80% e o PAN 1,4%.
“Interessante” foi a votação da formação extra parlamentar ADN (com “suspeitas” de confusão com AD) que se alcandorou ao 6.º posto com 2,42%, correspondentes a 835 votos.
O Partido Socialista venceu nas freguesias de Freamunde (32,59% - 25,72%) e Raimonda (34,45% - 31,16%), a AD nas restantes e o Chega foi 2.º em Carvalhosa com 23,97% correspondentes a 656 votos. A vitória mais expressiva da AD registou-se em Meixomil com uma diferença de 18,25%, batendo Penamaior por 0,1% (18,24%).
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As eleições legislativas do passado domingo alteraram, de forma muito significativa, o panorama político nacional.
Se é verdade que a AD venceu as eleições, a dimensão da vitória fica aquém do que antecipavam muitas sondagens, mas sobretudo, muito longe do que antevia o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quando decidiu dissolver a Assembleia da República e convocar novas eleições.
Do lado do PS a queda relativamente às eleições de 2022 é grande, com um resultado final muito próximo da AD, é verdade, mas longe daquilo que era ambicionado.
O grande vencedor foi, sem dúvida alguma, o Chega, que conseguiu mais de 1 milhão e cem mil votos, uma bancada parlamentar com quase 50 deputados, e resultados sem precedentes em todo o país.
Como vivemos em liberdade, mais do que contestar o voto democrático, aquilo que se exige das democracias é que sejam capazes de resolver os problemas que mais afetam os cidadãos. O nosso país não é exceção, pelo que o trabalho deverá começar já nesta nova legislatura, e também pelos partidos da oposição, sobretudo pelo PS.
Relativamente aos resultados eleitorais no distrito do Porto, a AD foi também vencedora, e com o Chega a atingir resultados em linha com a média nacional. Dos 18 concelhos que fazem parte do Distrito do Porto, em 10 a vitória foi da AD, cinco dos quais municípios atualmente liderados pelo PS.
No concelho de Paços de Ferreira a AD também venceu, com 34% dos votos, contra 26% do PS e os quase 20% do Chega. A leitura que é possível fazer-se no concelho é que também por cá houve uma forte penalização do PS, mas não tendo o eleitorado transferido o seu voto para o PSD, que manteve inalterado o número de votos obtidos em 2022.
O que se verificou no concelho de Paços de Ferreira correspondeu, assim, ao que sucedeu no resto do país: uma percentagem muito significativa de insatisfação que resultou num exponencial aumento de votos no Chega.
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