03/08/2023, 0:00 h
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Munícipio Opinião Paulo Ferreira
OPINIÃO
Paulo Ferreira
Muito se te falado sobre a Jornada Mundial da Juventude, sobretudo nos meios de comunicação social e através dos especialistas em tudo e mais alguma coisa.
Para além desses, há ainda os irritados com tudo e com todos, para quem tudo está sempre mal e que, excluindo os próprios, toda a restante humanidade se resume a malfeitores, gente que apenas nasceu para fazer mal ao próximo.
Felizmente, o mundo e o ser humano é muito mais do que isto.
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Independentemente das legítimas convicções religiosas de cada um de nós, ou a ausência delas, a liberdade religiosa é um direito consagrada em todas as democracias. Portugal não é exceção.
E no âmbito dessa liberdade religiosa, um país laico como o nosso pode e deve receber um encontro de jovens católicos de todo o mundo, sendo obviamente um disparate que, fazendo uso da laicidade do Estado, o nosso país se recusasse a dar o devido apoio.
Independentemente do retorno financeiro que daqui pode advir para o país, aquilo que pessoalmente testemunhei, ao longo desta última semana, vai muito além das questões de fé.
A forma genuína e entusiástica como centenas de jovens estrangeiros foram recebidos em casa de quase 200 famílias do nosso concelho, deixa-me, enquanto português, mas também como autarca, profundamente orgulhoso.
Foi uma experiência única, e provavelmente irrepetível para várias gerações de cidadãos do nosso concelho, que tiveram a oportunidade de viver, durante vários dias, com pessoas de outros continentes, com culturas muito diferentes da nossa, mas cuja experiência, com toda a certeza, guardarão para o resto da vida.
Nestes dias, e também no nosso concelho, tivemos mais uma prova do melhor que o ser humano é capaz de fazer. E este é, na minha modesta opinião, um dos maiores méritos da JMJ.
Paulo Ferreira
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