17/10/2024, 19:57 h
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OPINIÃO POLÍTICA
No dia da apresentação pela liderança ucraniana de um pretenso e ridículo Plano de Paz, centenas de pessoas manifestaram-se na praça de Kiev com cartazes e fotografias de familiares mortos ou desaparecidos. O tom da manifestação era, porém, algo indefinido, pois surgiram conteúdos abertamente nacionalistas, pró-guerra e pró-governo. No meio, alguém, significativamente, referia: “Já não há rapazes!”.
A atual realidade ucraniana estava bem documentada nessa frase: “Já não há rapazes!”. Com a mobilização forçada de adolescentes e mulheres para a linha da frente da guerra, numa aventura insensata e sem futuro, a clique ucraniana, acolitada pelos falcões da NATO, pretende estender a guerra aos países vizinhos. O destino trágico da sua população não é considerado por Zelenski e entourage, antes é subvertido pela ambição e loucura de um pequeno führer.
A imprensa internacional já fala de 890 mil a 1 milhão e oitocentos mil mortos, feridos e desaparecidos ucranianos. O Inverno aproxima-se e a real narrativa da guerra expõe uma situação deplorável para o País. As tentativas de infiltrar propósitos de guerra e ocupação no território russo de Kursk falharam estrepitosamente.
Kiev depois de perder a guerra, perde a razão.
Qualquer diplomata sério perceberia que só a vontade de negociação realista poderá evitar uma maior catástrofe. Mas só os falcões da NATO e políticos imbecis da União Europeia acreditam no impossível, uma Ucrânia aventureira com armas nucleares à porta de Moscovo.
Diz o velho ditado popular que Quem tudo quer, tudo perde. Não julgo possível que a Rússia fique restringida aos territórios do Dombass e da Crimeia. A fronteira natural vai ser o Rio Dniepr.
Cristiano Ribeiro
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