Por
Gazeta Paços de Ferreira

15/10/2022, 21:00 h

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II DIVISÃO | CODESSOS - 1º MAIO FIGUEIRÓ, 1-2

Desporto Futebol

MAS O QUE É QUE FOI "AQUILO", Ó RUI?

Jogo em Sanfins.

Árbitro Carlos Ribeiro
Codessos: Peixoto, Teixeira, Rocha, Nuno, Rui Machado, Duarte, Luís, Vilela, Turra, João, Vitor
Suplentes Tevas, Vitor Sousa, Pedro, Antero, Brandão, Mateus, Ruben.
Treinador Germano Pereira.
1º Maio Figueiró:Pedro, Ferreira, Rocha, Rui Rodrigues, Tiaguinho, Nando, Emanuel, Morais, Pardal,Gonçalo, Zé
Suplentes Iker, Pedroso, Duarte, Jacó, Tiago, tMantorras, Helder.
Treinador Antero Nunes

Ao intervalo 1-1
Marcadores Nuno (14), Morais (43) e Rui Rodrigues (55')

 

 


Este jogo entre os "velhos conhecidos" Codessos e 1º de Maio fica marcado pelo golo sublime de Rui Rodrigues, que deu a vitória aos "vermelhos" de Figueiró. Aos 55 minutos, o central, que foi lá para o campo evitar golos na sua baliza, encheu-se  de brios , avançou para o meio campo adversário e dispara um míssil, que quase rompia as malhas da baliza guardada pelo seu antigo colega Peixoto. (viu-se que o material era mesmo resistente...)

Mas já na primeira parte tinham sido marcados dois golos, um para cada lado, mas nada que se lhe chegassem em beleza e arte e provocassem emoções tão elevadas.

O primeiro aconteceu para o Codessos, na sequência de uma bola atirada por alto para a entrada da área, Nuno ganha de cabeça a Tiaguinha, a bola sobrevoa Pedro e entra na baliza.

Mas já antes Zé desperdiçara um golo iminente, ao cabecear, a escassos metros da baliza e com Peixoto já fora do lance..

O jogo prossegue equilibrado, os atletas iam proporcionando um muito agradável espectáculo, mas , apesar de todo o seu empenho e arte,não eram criadas oportunidades de golo, até que ao 43', o capitão Morais deu o melhor seguimento a um cruzamento da direita efectuado por Gonçalo, restabelecendo o empate, que ao intervalo se afigurava ijusto.

 

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Na etapa complementar foi um jogo de contrastes.

O Codessos criou uma jogada perigosa ao 54', que não concretizou, mas o jogo já perdera qualidade. A vontade era muita, os pontapés para a frente repetiam-se, a bola, coitada, sofria a bom sofrer, os jogadores embrulhavam-se uns contra os outros, até que surgiu aquele raio de luz disparado pela bota do Rui Rodrigues, que a todos encantou, mesmo aos de Codessos, que a partir daí passaram ao assalto das trincheiras adversária colocadas à frente de Pedro, despejando para lá bolas sem dó nem piedade..

O jogo passou a ser de sentido único. Vieram as substituições, umas para atacar, outra para defender. A emoção, o coração substituiram a racionalidade, a frieza. E, mesmo assim, Gonçalo ainda poderia ter marcado. Um livre directo à entrada da àrea do 1º de Maio ainda cria suspense , mas a bola é rematada muito por alto.

As faltas sucedem-se. Aos que gostam de bom futebol começava a apetecer "arrumar as trouxas e cavar", como, a outro propósito, cantava, em tempos, o poeta.

A acumulação de amarelos retira Emanuel do campo, a emoção cresce, até que  o árbitro, que "andara todo o jogo aos papéis" para acertar com as decisões, arruma a pasta e manda todo o pessoal para o balneário.

Este não lhe obedece, pois entende por bem ficar uns largos momentos a confraternizar com os adeptos entusiasmados nas bancadas.

O futebol é mesmo a festa do povo, não é?  

,FIGURA DO JOGO

Rui Rodrigues

Imperial na defesa , marcou um golo sublime, que decidiu a partida

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