24/09/2022, 19:00 h
443
TREINADOR Dino Freitas
AO INTERVALO 2-0
MARCADORE Zé(17´), Emanuel(43), Ferreira (67)
Assistiu-se esta tarde a uma muito agradável partida de futebol no campo Luís Porto em Figueiró, que, no primeiro período, constituiu, mesmo, um fabuloso espectáculo desportivo.
Infelizmente, no segundo período, o nível espectacular baixou imenso, não só porque o resultado já se apresentava confortável para a equipa da casa, mas também pelo facto de nesta terem sido operadas várias substituições, que se apresentaram de unível claramente inferior, baixando, assim, o nível técnico e estético global do jogo do 1º de Maio de Figueiró.
A partida começou, praticamente, - eram decorridos escassos dois minutos - com o desperdício de uma flagrante situação de golo por parte de Cândido, pecha que iria repetir em diversos momentos, alcadaroando-se, mesmo, e justamente, ao "galardão" jogador perdulário deste encontro (aquilo a que os italianos chamam prémio limão).
Mas, ao cinco minutos, os visitantes, por Vinicius, criaram muito perigo, que foi "abortado" por Pedro, ao sair oportunamente, da sua "zona de conforto"
Quatro minutos depois, era Bruno, guardião contrário, que brilhava, ao negar o golo ao 1º de Maio.
Aos 12 minutos ,novo momento de iminência de golo e, no minuto seguinte, acontece nova situação, que não se concretiza.
Entretanto, o jogo já começava a ser uma verdadeira sinfonia, com Nando a empunhar a batuta, mas a beleza da "música" contrastava com a ineficácia na concretização, o que causava alguns sinais de impaciência na bancada.
Aos 14, Zé dá um sinal de que estava ali para ficar na história do encontro, mas o "malvado" do guardião visitante atrasava o "momento de glória", que, no entanto,iria surgir, apenas três minutos depois, quando Leites "centra largo ,Ferreira cabeceia, o guardião visitante ainda "retarda", mas Zé, que "estava lá", cabeceia para o fundo da baliza, provocando enorme alegria na bancada.
Aos 23' Cândido mostra, uma vez mais, que este não seria o seu "dia de glória", atirando a bola por cima de uma baliza desguarnecida e com o Bruno já em palpos de aranha a procurar a bola.
Interrompendo esta avalanche da equipa local, aos 32 minutos, Silva mostra, por seu turno ,que esse também não era o "seu dia" e desperdiça uma boa oportunidade de perturbar a supremacia local.
A bola lá e rolando, até que, aos 43 minutos,Emanuel, certamente farto do "enguiço "dos seus colegas,resolve pôr as coisa no seu devido lugar e marca o segundo golo, que, dando justiça ao marcador e serenidade à equipa, assim lhe evta o previsível "sermão" da equipa técnica, ao intervalo, sobre o esbanjo do pecúlio em total desconformidade com o brilho técnico evidenciado até então.
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No recomeço, tudo como dantes: Cândido volta a falhar um "golo cantado" e alguns minutos depois foi a vez do guardião Pedro ensaiar uma sessão de sustos para a bancada, iniciando um "show" na arte de mal jogar à bola com os pés, que o seu treinador António Coelho, certamente, irá levar em conta, preparando -lhe treinos específicos, de modo a evitar, no futuro, chamadas de urgência do INEM - enquanto não chega o desfibrilhador - para socorrer os cardíacos da bancada, que terão muita dificuldade em sobreviver a futuras proezas deste tipo.
Aos 65'. Zé, um avançado muito rápido e incisivo, preludiou o momento alto do espetáculo, que viria, momentos depois,a surgir dos pés do Ferreira: um "chapéu" ao guarda-redes, a mais de 40 m, que, habitualmente, se chama "golo de levantar o estádio, mas que, neste encontro, infelizmente, os espectadores se mantiveram comodamente sentados, não se levantando na homenagem, que o atleta e a beleza do golo bem mereciam (Suprema injustiça! )
Dois minutos depois, Bruno negava a Zé o golo, com uma excelente defesa, aos 77' ficam dúvidas sobre uma falta , eventualmente, punível com um grande penalidade contra os visitantes, aos 83' Zé chega tarde a um cruzamento - "era só encostar" - e aos 89' é assinalada grande penalidade contra o 1º de Maio, que é, desastradamente, falhada.
Vitória justíssima do 1º de Maio, com uma exibição de encher o olho durante o primeiro tempo, que, por muito tempo, se recordará.
Arbitragem mereceria nota excelente, não fora o caso de não ter mostrado a cartolina amarela a um jogador visitante, por agarrão em lance de rápido contra-ataque.
GOLO
O MELHOR EM CAMPO
NANDO (1º Maio Figueiró)
Enchendo o campo com a sua sua seneridade e clarividência, Nando foi o verdadeiro motor da equipa.
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