GD Águas Santas vs SC Freamunde, 0-1

GD Águas Santas vs SC Freamunde, 0-1

Campeonato da Divisão de Honra Distrital da AF Porto – Serie 2
27º Jornada
GD Águas Santas, 0 – SC Freamunde, 1
Complexo Desportivo Águas Santas, Águas Santas

GD Águas Santas: Simão Alberto, João Monteiro, Diogo Silva (Gonçalo Lessa, 80’), Carvalho, Geovane, Lucas Oliveira, Diogo Leite, Jorge (Rafael Magalhães, 80’), Tiago Alexandre, Arthur Valle (Derek, 69’) e Francisco Fernandes
Treinador: Vítor Soneca

SC Freamunde: Manu, Paulinho (Joni, 63’), Simão, Rui, Tiago Pereira, Edu Santos (Gui, 47’), Fábio Brandão, Paulo Ferreira (Rui Camelo, 69’), Cardoso, Bruno (Nelinho, 47’) e Abílio Neto (Rafa, 63’).
Treinador: Mauro Silva

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Rui Camelo (77’)

O SC Freamunde tinha, em Águas Santas, a primeira oportunidade de se sagrar campeão de série e confirmar a presença na fase de apuramento de campeão. Contudo, também sabia que esse desfecho dependia do resultado do SC Nun’Álvares. Em caso de vitória freamundense e derrota da equipa de Recarei, os capões poderiam festejar.

Contudo, pela frente estava um adversário que já por duas vezes criou muitas dificuldades ao SC Freamunde. No primeiro jogo oficial da temporada, para a Taça da AF Porto, o Águas Santas apenas cedeu no desempate através de grandes penalidades e, no jogo da primeira volta, em Freamunde, também foi de penalti e já depois do minuto 90 que o SC Freamunde venceu.

Os primeiros instantes do jogo permitiram perceber que o Águas Santas venderia cara uma possível vitória do SC Freamunde. A equipa de Vítor Soneca entrou em campo de forma aguerrida e mais esclarecida quanto ao que fazer em campo.

Logo ao minuto 2’, Tiago Alexandre recebeu solto na direita e, já dentro da área, rematou por cima da baliza. Ainda dentro dos primeiros dez minutos, foi a vez do capitão Diogo Leite rematar forte e rasteiro para uma boa defesa de Manu.

O SC Freamunde estava intranquilo e não conseguia ter bola para acalmar o jogo e poder superiorizar-se. A primeira oportunidade da equipa freamundense surgiu ao minuto 19’, com Cardoso a responder de cabeça a um cruzamento de Tiago Pereira.

Dez minutos depois, Abílio consegue ganhar espaço e, descaído para a direita, rematou cruzado para Simão Alberto se opor com uma boa intervenção.

Sempre com alta intensidade, o jogo acabou por cair numa toada mais agressiva que marcou toda a primeira parte. Os lances de perigo foram poucos e o futebol também não foi muito bem jogado.

O árbitro da partida começou cedo a distribuir cartões e depois teve alguma dificuldade em manter o critério. O intervalo chegou com o nulo, mas com ascendente para a equipa da casa, muito por não ter permitido que o SC Freamunde tivesse bola.

A segunda parte começou com duas contrariedades para o SC Freamunde. O capitão Edu Santos, que fora assistido no final da primeira parte por lesão, tentou continuar em jogo, mas percebeu que não ia conseguir e pediu substituição. Com ele, saiu Bruno, também por lesão.

O jogo, esse, manteve-se na toada intensa e agressiva da primeira parte. Os duelos a meio campo eram muitos e o Freamunde continuava a não conseguir jogar por dentro. O jogo haveria de mudar ao minuto 66. Já com amarelo, mostrado seis minutos antes, Francisco Fernandes fez falta sem bola e foi expulso, por acumulação de amarelos. O SC Freamunde, empurrado por uma multidão nas bancadas, começava a crescer no encontro e a acreditar na vitória.

Ao minuto 69’, Mauro Silva faz entrar Rui Camelo e o jogo mudou por completo. Rui Camelo veio trazer dimensão física ao jogo do SC Freamunde e perigo para a baliza de Simão Alberto.

 
Aos 77’, Rui Camelo ultrapassa Diogo Leite, segue na direção da baliza e remata. A bola desvia num defesa do Águas Santas e trai Simão Alberto. O golo faz explodir uma bancada repleta de azul e branco. A jogar com dois resultados, ainda não se tinha a certeza do marcador do jogo do SC Nun’Álvares, mas o Freamunde já estava em vantagem.

Em desvantagem numérica e no marcador, o Águas Santas passou a despejar bolas para a área e procurava todas as oportunidades para criar perigo a Manu, mas não teve sucesso. O SC Freamunde podia ter ampliado a vantagem, mas faltou discernimento, em duas ocasiões, para arrumar com o encontro.

Rui Camelo continuava a segurar a bola na frente. Rui e Simão iam limpando as tentativas adversárias atrás. Joni, aproveitando a subida do lateral Geovane, o melhor elemento da equipa da casa, tinha sempre muito espaço para subir e ajudar Rafa e Nelinho a manter a bola longe da baliza de Manu.

Aos poucos, ia ecoando que o Nun’Álvares ia perdendo e a festa de campeão de série era uma questão de minutos. Pouco depois, confirmou-se a derrota da equipa de Recarei e, logo após o apito final, adeptos e equipa freamundenses festejaram a conquista do primeiro objetivo da temporada.

Num jogo quase sempre jogado longe das balizas, o SC Freamunde teve de vestir o fato de macaco para sair de campeão como campeão de série, ainda com três jornadas por disputar.

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