A situação atual da habitação em Portugal é uma verdadeira emergência social, para além de um direito constitucional. A especulação, a escalada de preços, vai muito além de Lisboa e Porto. Os dados do INE referentes à venda de casas assim o demonstram, com aumento no preço da venda em 2022 de 18,7%, o maior dos últimos 30 anos, com aumentos de 11% em Guimarães, 26,7% em Barcelos, etc. Como responder a esta exigência com o insuficiente aumento dos salários, das reformas e das pensões?