12/11/2022, 0:00 h
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Entende-se por esclerose múltipla uma doença crónica progressiva e degenerativa, que afeta a substância branca do cérebro, cerebelo e medula espinal, cujo processo e cura ainda se apresenta como uma miragem, não obstante já existam alguns medicamentos no sentido de evitar uma acelerada progressão da doença.
Segundo informa a revista Lancet Neurology Revew (2009), os reflexos desta patologia acusam uma dupla visão, carência notória de força, muita dificuldade de controlo de movimentos, desequilíbrio, acompanhado por uma alteração significativa do processo de memória.
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Acrescenta a revista referenciando alguns neurofisiologistas, que através da aplicação dum programa de Exercício e Atividade Física, se poderá recuperar de forma satisfatória o equilíbrio, aumentar a tensão muscular e ainda ver evoluir de forma notável a capacidade de reação funcional a esta tão dramática debilidade que não deixando de ser progressiva, a melhoria da autoestima pela sua prática faz reduzir a depressão e a aumentar a estabilidade emocional.
Em termos práticos aconselha-se que a caminhada em terreno plano ou em tapete rolante e exercícios de ginástica coordenativa e corretiva, serão de ter em conta, tendo em atenção o respetivo acompanhamento.
Os principais objetivos da aplicação dum programa de recuperação devem sempre incluir uma redução de espasticidade, a prevenção de contraturas e reeducação das capacidades funcionais, jamais esquecendo que quanto mais cedo a doença for diagnosticada, mais adequado será o seu planeamento.
Obs Nas próximas duas edições da Gazeta irei procurar incidir a reflexão e desenvolvimento do tema: IMPORTÂNCIA DO EXERCÍCIO E DA ATIVIDADE FÍSICA NO COMBATE AO ENVELHECIMENTO.
José Neto: Doutorado em Ciências do Desporto; Docente Universitário; Investigador.
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