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Gazeta Paços de Ferreira

29/12/2023, 0:00 h

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Everton Modo Fénix

Desporto Opinião Pedro Queirós

DESPORTO

Hoje, o Everton tem 16 pontos e está sete pontos acima da linha de água. Caso a punição não tivesse existido, os Toffees estariam num mais que confortável nono lugar, a par com o Brighton.

Por Pedro Queirós

COMENTÁRIO DESPORTIVO

 

 

A 17 de Novembro, a Premier League aplicou o maior castigo de sempre a um clube: 10 pontos deduzidos ao Everton por incumprimento do fair-play financeiro.

 

 

O clube apresentou prejuízos de 427 milhões de euros e faltava apenas a oficialização de uma decisão já esperada.

 

 

O castigo, por si só demasiado duro, foi aplicado numa altura em que a equipa vinha a recuperar de um mau início no campeonato, o que podia ter quebrado a confiança de um balneário, que, aos poucos, estava a ganhar pontos e a afastar-se da linha de água. O Everton caiu para a última posição do campeonato, em igualdade pontual com o Burnley (4 pontos).

 

 

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Passou um mês. Hoje, o Everton tem 16 pontos e está sete pontos acima da linha de água. Caso a punição não tivesse existido, os Toffees estariam num mais que confortável nono lugar, a par com o Brighton.

 

 

Contudo, quem garante que, sem a punição, o Everton teria feito tantos pontos nos últimos jogos? É um caso de superação, de necessidade de um contratempo para superar as expectativas. O Everton sentiu-se ferido e tem dado a resposta à altura. E tem em Sean Dyche o homem forte desta batalha.

 

 

O treinador, que foi milagreiro em Burnley (duas subidas à Premier League e uma classificação europeia), é o homem certo no lugar certo. Longe dos plantéis que já teve, e não há muito tempo, o Everton é o oposto do futebol que se julga moderno: joga direto, procura ganhar as segundas bolas, abusa do cruzamento, tem extremos de vertigem e jogadores mais físicos do que habilidosos.

 

 

Num Everton, também longe do brilhantismo de outros tempos, Sean Dyche sabe onde está e o que tem em mãos.

 

 

 

 

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